Na tarde desta segunda-feira (06), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, reclamou da vigilância da imprensa sobre as viagens sem prestação de contas dos ministros do Supremo à Europa.
Na tarde desta segunda-feira (06), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, reclamou da vigilância da imprensa sobre as viagens sem prestação de contas dos ministros do Supremo à Europa. Atualmente, o magistrado se encontra em em Madri, capital da Espanha.
Em entrevista à Folha de São Paulo, Toffoli disse que as reportagens sobre as viagens dos magistrados são “absolutamente inadequadas, incorretas e injustas”.
A fala foi feita antes de sua palestra no programa internacional de alta formação Segurança Jurídica e Tributação, realizado na Espanha pela Escola Superior de Advocacia Nacional (ESA), braço educativo do Conselho Federal da OAB.
“É o tribunal que, no ano passado, tomou colegiadamente mais de 15 mil decisões. Então, essas matérias são absolutamente inadequadas, incorretas e injustas”, afirmou Toffoli ao ser questionado pelo jornal.
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e Gilmar Mendes também falaram no curso, realizado na Universidade Complutense de Madri e cujo valor de inscrição é de R$ 5.640, ou pouco mais de 1.000.
Kassio Nunes Marques também falaria nesta segunda-feira (06), mas um atraso em seu voo fez com que a palestra fosse transferida para terça (7).
“Eu não gostaria de falar [sobre as viagens dos ministros], mas eu estarei presidindo a sessão [no Brasil] na quarta-feira”, disse Barroso sobre o caso.
“Eu não gostaria de comentar isso porque parece que estou comparando com os outros colegas. Não”, completou Barroso ao jornal.
Barroso não fez nenhuma sessão à distância neste ano, apenas presenciais —enquanto Toffoli fez 10 e Kassio, 7, por exemplo, de acordo com reportagem da Folha.