Desde o final de abril, voluntários e agentes das forças de segurança do Rio Grande do Sul (RS) têm trabalhado incansavelmente para resgatar mais de 11 mil animais, entre estimação e silvestres, afetados pelas intensas chuvas e enchentes que assolam o estado.
Desde o final de abril, voluntários e agentes das forças de segurança do Rio Grande do Sul (RS) têm trabalhado incansavelmente para resgatar mais de 11 mil animais, entre estimação e silvestres, afetados pelas intensas chuvas e enchentes que assolam o estado.
Segundo a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), até o meio-dia desta terça-feira (14), foram resgatados 11.002 animais, predominantemente cães e gatos, mas também aves, guaxinins e cavalos, como o Caramelo, que ficou horas imóvel sobre o telhado de uma casa isolada em Canoas, cujo resgate foi transmitido ao vivo por emissoras de TV.
Todos os animais resgatados passam por uma avaliação veterinária criteriosa. Aqueles que estão em boas condições de saúde são prontamente devolvidos aos seus tutores. No entanto, quando não é possível identificá-los, são encaminhados para abrigos públicos, organizações não governamentais (ONGs) ou clínicas veterinárias, especialmente se estiverem feridos.
Um dos locais temporários designados para acolher animais separados de seus tutores está em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre. Desde ontem (13), parte dos animais resgatados na cidade tem sido levada para um amplo galpão anteriormente utilizado como hipermercado.
Esse espaço, atualmente desocupado, foi gentilmente cedido pela Carrefour Brasil à prefeitura, de forma gratuita e por tempo determinado.
Dentre as diversas entidades não governamentais que se uniram para salvar e cuidar dos animais afetados, destaca-se o Grupo de Resgate de Animais em Desastres (Grad).