O ministro extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, comentou nesta sexta-feira (17) que a disseminação de informações falsas sobre a tragédia que o estado enfrenta é prejudicial.
O ministro extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, comentou nesta sexta-feira (17) que a disseminação de informações falsas sobre a tragédia que o estado enfrenta é prejudicial. Pimenta afirmou não ter “tempo nem capacidade física” para desmentir todas as informações falsas publicadas nas redes sociais. "Se eu fosse responder a todas as notícias falsas sobre mim nas últimas 48 horas, não teria tempo para fazer mais nada aqui em Porto Alegre", disse Pimenta.
Nessa quarta-feira (15), a AGU (Advocacia-Geral da União) solicitou às redes sociais X (antigo Twitter), TikTok e Kwai que removessem, em até 24 horas, publicações com informações falsas sobre a doação de alimentos às pessoas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
Desde a sua nomeação, Pimenta destacou que houve um aumento na circulação de informações manipuladas e descontextualizadas. Ele lamentou a disseminação dessas informações e reforçou que não tem condições de responder a todas elas.
A disseminação de informações falsas gerou reações nos Poderes da República. O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, solicitou uma investigação sobre influenciadores digitais e contas que disseminam mentiras. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também condenou a disseminação de informações falsas, ressaltando os danos causados. A AGU entrou com ação judicial para esclarecer as postagens. A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar a disseminação de informações falsas relacionadas às enchentes, por determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública. O governo federal estabeleceu uma sala de situação para elaborar estratégias de combate às informações falsas relacionadas à catástrofe no Rio Grande do Sul.