A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter presa a cigana Suyany Breschak, suspeita de envolvimento na morte do empresário Luiz Marcelo Ormond.
A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter presa a cigana Suyany Breschak, suspeita de envolvimento na morte do empresário Luiz Marcelo Ormond. Segundo as investigações, a vítima teria sido envenenada com um brigadeirão pela namorada, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, que se encontra foragida.
Em depoimento, Suyany, que teria ajudado no crime, revelou detalhes macabros do caso. Ela contou que Júlia a ligou após o assassinato e pediu ajuda para enrolar o corpo da vítima em lençóis e cobertores. A cigana também relatou que Júlia ligou ventiladores para amenizar o cheiro no apartamento e, no dia seguinte, colocou um ventilador direcionado para o sofá onde o corpo estava, pois “estava fedendo demais”.
A foragida ainda teria lavado o apartamento com água sanitária para eliminar o cheiro e evitar que o corpo fosse encontrado. Segundo Suyany, a motivação do crime seria uma dívida de R$ 600 mil que Júlia tinha com o empresário.
A polícia apurou que Júlia teria moído 50 comprimidos de um analgésico forte e colocado no brigadeirão que ofereceu para Luiz Marcelo. A vítima consumiu o doce, mas em outro prato que não continha a substância. No local do crime, a polícia encontrou cartelas de morfina ao lado do corpo, que estava sentado no sofá da sala com dois ventiladores ligados.
A polícia investiga o caso e busca a foragida Júlia. O laudo do Instituto Médico-Legal apontou que a morte de Luiz Marcelo ocorreu entre 3 e 6 dias antes do corpo ser encontrado. A causa da morte ainda não foi conclusiva, mas a polícia aguarda exames complementares para determinar com precisão o que aconteceu.