Sargento Odenil Alves Pedroso, de 47 anos, foi morto com um tiro na cabeça na última terça em Cuiabá
O subchefe do Estado Maior da Polícia Militar, coronel José Nildo Silva de Oliveira, afirmou que as Forças de Segurança estão cada vez mais perto de capturar o assassino do sargento Odenil Alves Pedroso, de 47 anos, morto com um tiro na cabeça na última terça-feira (28), em Cuiabá.
Ele pediu ainda o apoio da população para acelerar o processo, garantindo o anonimato à aqueles que tenham informações sobre o paradeiro do assassino, identificado pela Polícia Civil como Raffael Amorim de Brito, de 28 anos.
As declarações foram dadas na manhã desta sexta-feira (31) em entrevista à rádio CBN Cuiabá.
"Precisamos de mais informações para chegar a esse meliante, mas já adianto que estamos próximos, temos várias informações de colaboradores", afirmou o oficial, que está à frente da caçada ao bandido.
"Estamos fazendo de tudo, unindo esforços e pedimos para que a sociedade nos ajude se tiver alguma informação que possa ser passada e devidamente processada pela nossa inteligência e repassada ao nosso pessoal de campo", acrescentou.
A operação conta com um efetivo de aproximadamente 300 policiais e, segundo o coronel, atua em diversas frentes, apurando cada uma das informações que chegam à Polícia.
"Logo, logo nós estaremos com as mãos prendendo esse meliante, que será devidamente preso e julgado e pagará pelo seu crime", disse.
"Não descansaremos até que a gente consiga efetuar a prisão desse elemento, e dar essa resposta para a sociedade".
Trio morto
Na noite de quarta-feira (29) três homens foram mortos em confronto com policiais da Força Tática, suspeitos de terem dado apoio ao assassino do sargento Odenil.
Segundo o coronel, no entanto, essa informação foi preliminar e não há, até o momento, nada que ligue o trio ao crime.
"Foi uma informação inicial que essas pessoas estariam dando apoio para o autor do crime que causou o óbito do nosso sargento Odenil".
"Em confronto com a força Tática, foi checada a sua vida pregressa e todos tinham uma vasta ficha criminal, mas até então não tem nada que vincule à situação específica", explicou.
O trio teria fugido de uma abordagem e trocado tiros com a Polícia, sendo alvejado
e morto.
Motivação
Nenhuma linha de investigação é descartada, de acordo com o coronel, incluindo a suposta vingança pela morte de um membro de facção morto em confronto com a Polícia no final de semana passado.
"Nós temos informações que ele teve apoio, que ele agiu sozinho na ação, mas teve apoio na execução de toda a situação. Foi um crime bárbaro".
Para qualquer um que tenha informações sobre o paradeiro do suspeito, basta entrar em contato com a Polícia pelo disque denúncia 08000653939.