O mistério em torno da morte do empresário Luiz Marcelo Ormond, encontrado sem vida em seu apartamento no Engenho Novo, Rio de Janeiro, ganha novos contornos.
O mistério em torno da morte do empresário Luiz Marcelo Ormond, encontrado sem vida em seu apartamento no Engenho Novo, Rio de Janeiro, ganha novos contornos. O delegado Marcos Buss, da 25ª DP, revelou em entrevista à Globonews, nesta sexta-feira (31), que duas armas registradas em nome de Ormond foram roubadas de seu apartamento. A principal suspeita pelo crime é a namorada do empresário, Júlia Cathermol, que permanece foragida da Justiça.
“A Júlia é a principal suspeita de ter praticado esse crime bárbaro. Mas será que essas armas também não estão com a Júlia? A Júlia armada pode representar um risco ainda maior”, ponderou o delegado Marcos Buss.
Ormond foi encontrado morto em seu apartamento em 20 de maio, e a suspeita inicial é que tenha sido assassinado pela namorada com um brigadeirão envenenado. As investigações indicam que Julia foi fria em seu comportamento. Em seu depoimento, ela afirmou que Luiz Marcelo serviu o café da manhã dela na segunda-feira pela manhã, o que é impossível de acordo com a necropsia, uma vez que o empresário já estava morto.
“A prioridade nossa é capturar a Júlia em segurança. Se ela estiver armada, será que ela está motivada a enfrentar a Polícia Civil”, questionou o delegado.
O delegado também confirmou que o gerente da farmácia vizinha ao apartamento de Luiz Marcelo será ouvido pelos investigadores na próxima segunda-feira (31), o que pode esclarecer como Júlia comprou medicamentos controlados e se esses medicamentos foram utilizados para envenenar o empresário.
Na última quinta-feira (30), o delegado afirmou que Júlia Cathermol teve motivação econômica para o crime, pois não gostou de saber que o namorado havia desistido de formalizar a união estável com ela. O Disque Denúncia divulgou um cartaz para ajudar nas investigações.