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"Acredito que produtos essenciais da cesta básica não devem ser tributados", declara Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou hoje que pretende explorar a possibilidade de eliminar impostos sobre a cesta básica.

Por Comando da Notícia

28/06/2024 às 10:49:36 - Atualizado há
Foto: SBT News

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou hoje que pretende explorar a possibilidade de eliminar impostos sobre a cesta básica. Ele enfatizou que, na sua perspectiva, o consumo das camadas mais vulneráveis é fundamental para melhorar as condições gerais. “Eu entendo o impacto da inflação na vida do trabalhador […] acredito que produtos essenciais da cesta básica não devem ser tributados”, afirmou.

Lula também abordou a recente prévia da inflação de junho, que registrou um aumento de 0,39%, impulsionado pelo preço da batata inglesa. Ele assegurou que não está ignorando o aumento generalizado nos preços, mas expressou estar fortemente motivado a tornar os alimentos mais acessíveis, especialmente através da reforma tributária. “Quando há concentração de riqueza nas mãos de poucos, resulta em pobreza, prostituição, analfabetismo, violência e mortalidade infantil”, ponderou.

Segundo o líder do país, em entrevista à rádio FM O Tempo, o governo deve adotar uma abordagem mais assertiva na regulação dos preços dos alimentos básicos. Lula destacou a realização de leilões de arroz e o gerenciamento dos estoques da Conab como exemplos dessa intervenção, além de mencionar subsídios para pequenos e médios produtores. “Estamos buscando equilibrar as condições”.

“Decidi importar um milhão de toneladas de arroz. Por que? Vi um saco de 5kg a R$ 36 no supermercado, depois R$ 33. Isso não pode continuar. Deve custar cerca de R$ 22, R$ 23, de acordo com o poder de compra dos mais humildes […] Queremos tornar tudo mais acessível para que todos possam comprar […] precisamos de um controle mais eficaz”, afirmou Lula.

O presidente ainda rebateu críticas à proposta de reajuste do salário mínimo, que vincula o aumento à variação da inflação do ano anterior pelo INPC, somado ao crescimento real do PIB dos dois anos anteriores. Ele argumentou que é uma medida justa e mínima, dado que todo trabalhador contribui para o PIB nacional. “Se não distribuirmos o crescimento, distribuiremos miséria quando houver prejuízo?”, questionou Lula.

Fonte: GAZETA BRASIL
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