Na manhã desta terça-feira (25), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para rejeitar a ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a nova resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deu "superpoderes" para a Corte Eleitoral contra “fake news”.
Neste momento, o placar está 6 a 0 a favor da manutenção da resolução do TSE.
Os ministros Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes, também presidente do TSE, acompanharam o voto do relator, Edson Fachin.
Em seu voto, Fachin argumentou que a resolução não extrapola a competência do TSE, que tem “legítimo poder de polícia incidente sobre propaganda eleitoral”.
A PGR afirma que a resolução do TSE “a despeito de se nortear no relevante propósito de enfrentamento à desinformação atentatória à integridade do pleito, acaba por inovar indevidamente no ordenamento jurídico, ao estabelecer vedação e sanções distintas das previstas em lei, [e] ampliar o poder de polícia do Presidente do TSE”.