Na noite desta quarta-feira (13), Brasília foi marcada por uma série de explosões na Esplanada dos Ministérios, com um homem sendo identificado como a vítima fatal do ataque.
Na noite desta quarta-feira (13), Brasília foi marcada por uma série de explosões na Esplanada dos Ministérios, com um homem sendo identificado como a vítima fatal do ataque. Francisco Wanderley Luiz, dono do veículo que explodiu próximo ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados, foi o responsável pelas explosões que também atingiram os arredores do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, o incidente começou por volta das 19h30, quando o carro de Luiz explodiu perto do Anexo 4, e, em sequência, mais duas bombas foram detonadas em frente ao STF, onde ele também tentou acessar o prédio.
“Após a explosão do carro, o suspeito dirigiu-se para a área em frente ao STF, onde tentou ingressar na Corte antes de explodir outras bombas, o que resultou em sua morte”, informou Celina Leão, destacando que a segurança na região foi imediatamente reforçada. A governadora ainda afirmou que a área continua isolada e está sob vigilância de um policiamento especializado.
Alexandre Patury, secretário adjunto da Secretaria de Segurança Pública, tranquilizou a população, dizendo que “Brasília tem comando, Brasília tem segurança. A população pode ficar tranquila”. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros atuaram rapidamente para isolar a área e garantir a integridade das autoridades e cidadãos.
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, foi contatado pela vice-governadora Celina Leão, que assegurou que o GDF está cuidando da segurança e que os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados foram informados sobre o isolamento do Congresso Nacional. Como medida de precaução, o expediente no Senado e no STF foi suspenso até o meio-dia desta quinta-feira (14), com as atividades sendo reavaliadas ao longo da manhã.
A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar as causas e responsabilidades pelas explosões. O caso será enviado ao ministro Alexandre de Moraes para investigações mais detalhadas.