Na próxima sexta-feira (05), a Marinha brasileira alcançará um marco histórico nas Forças Armadas ao formar um grupo de 114 mulheres como soldados fuzileiros navais, em um feito inédito.
Na próxima sexta-feira (05), a Marinha brasileira alcançará um marco histórico nas Forças Armadas ao formar um grupo de 114 mulheres como soldados fuzileiros navais, em um feito inédito. Mais de 5 mil candidatas participaram do rigoroso processo seletivo para essa conquista.
Antecipando-se à decisão do Ministério da Defesa de permitir o alistamento militar feminino voluntário a partir de 2025, a Marinha realizou adaptações significativas nos quartéis designados para as militares. Equipamentos como fuzis mais leves foram adotados, ajustes em coletes e mochilas foram feitos para melhor adequação ao corpo feminino. Além disso, medidas como reconhecimento facial nos alojamentos foram implementadas visando garantir privacidade e segurança.
Essas adaptações resultam de estudos e trocas de experiências com Forças Navais de outros países que já integram mulheres em funções de combate direto.
Atualmente, as Forças Armadas contam com 34 mil mulheres em um total de 360 mil militares. O ingresso feminino começou na Marinha no início da década de 1980, seguido pela Força Aérea em 1982 e pelo Exército em 1992, inicialmente em carreiras específicas como saúde, logística e manutenção de armas e viaturas.
No ano passado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) questionou essas restrições e propôs ações no Supremo Tribunal Federal (STF).