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JUSTIÇA

Justiça anula condenação de João Arcanjo e determina devolução de bens

Decisão se refere à ação penal da Operação Arca de Noé, em 2002, na qual Arcanjo foi preso e condenado a 11 anos e 4 meses de prisão


Uma decisão do TRF (Tribunal Regional Federal) divulgada nessa quarta-feira (3) anulou a condenação de 11 anos e 4 meses de prisão imposta a João Arcanjo Ribeiro, referente à ação penal da Operação Arca de Noé, em 2002.

Ainda de acordo com a determinação da Justiça, o ex-bicheiro deve ter avaliados em R$ 1 bilhão, e que foram apreendidos durante o período em que esteve preso, restituídos.

Até agora, não foi divulgado como a devolução será feita, uma vez que vários veículos e imóveis apreendidos já foram leiloados.

Em 2021, uma fazenda de Arcanjo foi arrematada por R$ 12 milhões. No ano seguinte, 10 lotes, avaliados em mais de R$ 80 milhões, foram leiloados. Já em 2023, um condomínio residencial avaliado em R$ 14,5 milhões, em Cuiabá, também foi vendido.

Histórico

Em 2002, Arcanjo foi alvo da operação da Polícia Federal, Arca de Noé, em que teve o mandado de prisão preventiva expedido por envolvimento em crimes como contrabando de máquinas caça-níqueis e jogos eletrônicos, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, evasão de divisas e agiotagem, no Uruguai.

A defesa de Arcanjo explicou que houve a anulação da condenação porque o Uruguai indeferiu a extradição dele com relação a esse processo, mas a Justiça Federal, à época, seguiu com a condenação no Brasil.

Por isso, a defesa entrou com pedido de revisão criminal. Atualmente, Arcanjo está preso em regime aberto.

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