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Ressaca: Como o álcool afeta seu corpo e dicas para se recuperar

**O que é a ressaca?** A ressaca, uma consequência desagradável do consumo excessivo de álcool, manifesta-se por meio de uma série de sintomas físicos e mentais que afetam quem a experimenta.

Por Comando da Notícia

20/07/2024 às 11:44:59 - Atualizado há
Foto: blog Vida Saudável - Hospital Israelita Albert Einstein

**O que é a ressaca?**

A ressaca, uma consequência desagradável do consumo excessivo de álcool, manifesta-se por meio de uma série de sintomas físicos e mentais que afetam quem a experimenta. Esses sintomas podem variar em intensidade de pessoa para pessoa e surgem quando o efeito do álcool começa a desaparecer do organismo.

**Causas da ressaca**

Diversos fatores contribuem para a ressaca. O etanol, principal componente do álcool, reduz a produção do hormônio antidiurético, responsável pela retenção de água pelos rins. A diminuição desse hormônio aumenta a produção de urina, o que causa desidratação, resultando em sede, tontura e sensação de atordoamento.

Além disso, o álcool irrita os tecidos do estômago e aumenta a produção de ácido gástrico e secreções do pâncreas e intestinos. Esse processo pode provocar desconfortos digestivos como dor abdominal, náuseas e vômitos. A metabolização do álcool no corpo, que o transforma de etanol em acetaldeído e depois em acetato, pode levar a efeitos adversos devido à toxicidade do acetaldeído em altas concentrações.

O nível de açúcar no sangue também é afetado pelo álcool, resultando em queda que pode causar fadiga, fraqueza, tremores e mudanças de humor, além de convulsões. O álcool também dilata os vasos sanguíneos e fragmenta o sono, agravando a sensação de cansaço e mal-estar.

**Efeitos da ressaca**

De acordo com o Instituto Nacional sobre o Abuso do Álcool e Alcoolismo (NIH), os sintomas da ressaca podem variar consideravelmente entre as pessoas, dependendo das características físicas individuais. O quadro sintomático, resultante do consumo excessivo de álcool, inclui fadiga, fraqueza, sede, dor de cabeça, dores musculares, náuseas, dor de estômago, vertigem, sensibilidade à luz e ao som, ansiedade, irritabilidade, sudorese e aumento da pressão arterial.

Os especialistas do NIH consideram a ressaca como uma reação comum após a ingestão abundante de álcool. Eles destacam que os sintomas ocorrem devido ao consumo excessivo e afetam o bem-estar geral do indivíduo nas horas seguintes. Tanto o grau quanto o tipo de sintomas podem variar de acordo com a constituição e a tolerância alcoólica de cada pessoa.

**Como aliviar a ressaca**

Para aliviar a ressaca, a médica Sharon Horesh Bergquist, da Emory Healthcare, oferece algumas dicas importantes. Evitar bebidas alcoólicas doces é fundamental, pois os coquetéis podem intensificar a ressaca devido ao seu alto teor de açúcar. Comer antes de beber pode ajudar a retardar a absorção do álcool, reduzindo o risco de uma ressaca severa.

Optar por bebidas com menos congêneres, substâncias químicas que irritam os vasos sanguíneos e o tecido cerebral, pode reduzir a gravidade da ressaca. Beber água durante o consumo de álcool ajuda a combater a desidratação, embora não melhore outros efeitos negativos, como a falta de concentração.

Finalmente, comer algo no dia seguinte pode ajudar a acalmar o estômago. É mais eficaz optar por proteínas e carboidratos saudáveis, ao invés de alimentos gordurosos que podem irritar o estômago.

**Prevenção da ressaca**

Para evitar a ressaca, a Mayo Clinic e a Universidade de Harvard recomendam medidas preventivas, como consumir álcool com moderação. Alternar bebidas alcoólicas com água ajuda a reduzir o risco de desidratação. Harvard sugere que as mulheres não ultrapassem um trago por dia e os homens, dois. Beber lentamente e não mais de um trago por hora é crucial.

Além disso, uma boa alimentação antes de beber e evitar a pressão social que leva ao excesso são importantes. Optar por bebidas com menos congêneres também é recomendável. Descansar adequadamente e evitar medicamentos contra a ressaca que contenham paracetamol são outras medidas para ajudar na prevenção e recuperação.

Fonte: GAZETA BRASIL
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