Neste sábado (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, em um tom enfático, sua intenção de lançar uma "guerra" contra a violência de gênero, com foco especial na proteção das mulheres.
Neste sábado (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, em um tom enfático, sua intenção de lançar uma "guerra" contra a violência de gênero, com foco especial na proteção das mulheres. As declarações ocorreram durante uma conferência do partido em São Bernardo do Campo, em um contexto de críticas recentes ao presidente, que foi acusado de relativizar agressões cometidas por torcedores do Corinthians.
"Tem aumentado muito a violência, a violência contra a mulher é muito grande. E nós vamos fazer uma guerra. Vamos fazer uma guerra", afirmou Lula. Ele destacou que sua postura é fruto do que aprendeu com sua mãe sobre o respeito às mulheres. "Ao invés de levantar a mão para bater uma mulher, bate na sua própria cara."
Embora tenha enfatizado a urgência do combate à violência contra as mulheres, Lula não detalhou as medidas específicas que pretende implementar. Ele sugeriu que a qualificação profissional pode ser uma solução para reduzir a dependência econômica que muitas mulheres têm de maridos abusivos.
A polêmica em torno das declarações de Lula teve início na terça-feira (16), quando, no Palácio do Planalto, o presidente comentou sobre o aumento da violência contra as mulheres após jogos de futebol. “Hoje, eu fiquei sabendo de uma notícia triste, eu fiquei sabendo que tem pesquisa, Haddad, que mostra que depois de jogo de futebol, aumenta a violência contra a mulher. Inacreditável. Se o cara é corinthiano, tudo bem. Mas eu não fico nervoso quando perco, eu lamento profundamente. Então, eu queria dar os parabéns às mulheres que estão aqui”, disse o presidente na ocasião.