As forças israelenses avançaram mais profundamente em várias cidades no lado leste de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, nesta quinta-feira (25). O movimento ocorreu poucas horas após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informar aos parlamentares dos EUA que estava ativamente empenhado em trazer os reféns de volta para casa.
Nos últimos dias, os combates israelense se concentraram nas cidades orientais de Bani Suaila, Al-Zanna e Al-Karara. Na quarta, o Exército de Israel anunciou a descoberta dos corpos de 5 israelenses, mortos no ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro e mantidos em Gaza desde então.
O ataque terrorista inicial do Hamas resultou em mais de 250 reféns e na morte de 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses.
Israel retaliou com a promessa de erradicar o Hamas em Gaza, desencadeando uma guerra de nove meses que já causou a morte de mais de 39.000 palestinos, segundo autoridades de saúde de Gaza.
Durante os recentes bombardeios aéreos e de tanques israelenses, moradores das cidades do leste acabaram feridos. Um ataque aéreo a leste de Khan Younis matou quatro pessoas, de acordo com o Hamas.
A intensidade dos bombardeios israelenses aumentou em diversas áreas de Rafah, perto da fronteira com o Egito, com tanques operando no norte, oeste e centro da cidade. Moradores e médicos relataram que vários palestinos também foram feridos por disparos israelenses no início da quinta.
Os militares israelenses afirmaram que, em suas operações em Khan Younis, mataram dezenas de terroristas do Hamas e desmantelaram cerca de 50 infraestruturas militares, além de continuarem suas atividades em Rafah, onde mataram dois terroristas.
Em um discurso ao Congresso dos EUA, Netanyahu expressou confiança na capacidade de seu governo de libertar os reféns restantes. No entanto, o Hamas reagiu chamando os comentários de Netanyahu de “puras mentiras” e acusou-o de frustrar os esforços para encerrar a guerra.
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