Nesta quinta-feira (8), um entregador fez uma descoberta inesperada em San Isidro, Buenos Aires, ao encontrar um túnel subterrâneo de cerca de quatro metros de profundidade, supostamente planejado para um roubo a banco. A escavação estava localizada a apenas dois metros da área de segurança de uma agência bancária local.
O túnel foi descoberto quando o entregador, ao tentar estacionar seu carro, foi interrompido por uma barra de ferro emergente do solo. Intrigado, ele chamou a atenção de outras três pessoas, que identificaram o objeto estranho e alertaram as autoridades locais.
A equipe municipal, ao investigar, descobriu que o túnel começava em uma oficina mecânica desativada, a mais de cem metros do local da agência bancária. O túnel, meticulosamente construído, estava revestido de madeira e equipado com ventilação e luz elétrica. Além disso, foi encontrado um conjunto de baldes, ferramentas de escavação, cordas, bancos de madeira e até carrinhos de mineração, indicando um trabalho profissional e bem planejado.
Um porta-voz da prefeitura de San Isidro revelou que a construção do túnel pode ter sido realizada por uma equipe especializada, incluindo possivelmente um engenheiro. Segundo as autoridades, o trabalho teria levado de seis a nove meses para alcançar o estágio atual. O túnel teria começado em uma oficina de pintura e se estendido até a entrada do banco.
Em uma publicação no X (antigo Twitter), o prefeito de San Isidro elogiou a atuação rápida e eficiente das autoridades e do cidadão que notou o buraco. “Evitamos o segundo 'assalto do século' graças ao telefonema de um vizinho. Este é o resultado do nosso incansável compromisso com a segurança e do trabalho conjunto entre a Procuradoria-Geral da República e o Ministério da Segurança da Província,” disse o prefeito.
Até o momento, ninguém foi preso, e a polícia ainda não conseguiu identificar os responsáveis pela construção do túnel. A estimativa é que a escavação subterrânea estivesse ativa há cerca de nove meses. Na hora da descoberta, o túnel estava desocupado.
GAZETA BRASIL