Lula prometeu retomar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o “Conselhão”, criado durante o seu primeiro mandato, em 2003, para viabilizar o diálogo entre a Presidência e setores da sociedade civil.
“Vamos retomar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, com mais ou menos 100 pessoas, empresários pequenos e médios, representantes da sociedade, para assumir a responsabilidade de retomar as políticas públicas que o Brasil precisa, retomar conferências nacionais para permitir que a sociedade defina as políticas boas para cada setor”, afirmou.
O petista disse ainda que irá “conversar com o Congresso” para debater as emendas de relator — popularmente conhecidas como orçamento secreto —, pois não considera “normal” que o controle dos recursos fique, majoritariamente, sob responsabilidade dos parlamentares.
“Nós vamos conversar com o Congresso e vamos discutir com o Congresso o que a gente vai fazer para voltar à normalidade. Não é normal o Congresso querer administrar o orçamento. O orçamento é administrado pelo Poder Executivo. Vamos conversar com o Lira, com o Pacheco, para a gente discutir esses assuntos”, afirmou.
O ex-presidente também disse que o país está “isolado” e que é necessário “reconstruir a política externa do Brasil” através de diálogo com países da União Europeia e da América do Sul, assim como Estados Unidos e China.
“Eu vou fazer reunião com a União Europeia, com os Estados Unidos, com a China, com os países da América do Sul, porque não é possível a gente viver em um país em que um presidente não conversa com ninguém, nem ninguém convida ele para viajar e nem ninguém quer vir aqui no Brasil”, colocou.
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