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Prisão de Pavel Durov força Telegram a mudar políticas

Após a prisão do fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, no final de agosto, a empresa de mensagens atualizou discretamente suas políticas de moderação de conteúdos em chats privados.


Foto: Gazeta Brasil

Após a prisão do fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, no final de agosto, a empresa de mensagens atualizou discretamente suas políticas de moderação de conteúdos em chats privados. Durov enfrenta acusações de possíveis crimes cometidos por meio de sua plataforma.

A atualização incluiu a remoção de uma seção da Perguntas Frequentes (FAQ) do Telegram. A pergunta que antes abordava como remover conteúdo ilegal da plataforma foi substituída. A antiga resposta dizia:

“Todos os bate-papos do Telegram e bate-papos em grupo são privados entre seus participantes. Não processamos nenhuma solicitação relacionada a eles.”

Agora, a resposta foi modificada para:

“Todos os aplicativos do Telegram têm botões de ‘Denunciar’ que permitem sinalizar conteúdo ilegal para nossos moderadores com apenas alguns toques.”

Essa mudança indica um recuo nas políticas da empresa, que agora moderará mensagens e conteúdos em chats privados mediante denúncias, mas não monitorará ativamente as conversas dos usuários.

Desde sua prisão, Pavel Durov havia anunciado que o Telegram adotaria novas práticas para combater abusos na plataforma. Em uma declaração, ele destacou:

“O aumento abrupto do Telegram, que alcançou 950 milhões de usuários, causou dores de crescimento que facilitaram o abuso da plataforma por criminosos. É por isso que fiz do meu objetivo pessoal garantir que melhorássemos significativamente nesse aspecto. Já iniciamos esse processo internamente e compartilharei mais detalhes sobre nosso progresso muito em breve.”

A modificação nas políticas de moderação é uma resposta ao uso constante do Telegram para atividades criminosas, como venda de drogas e disseminação de materiais de abuso sexual infantil.

Após sua liberação, Durov criticou o uso de leis “pré-smartphone” para responsabilizá-lo por crimes cometidos por usuários da plataforma. Em um comunicado, ele afirmou:

“Usar leis da era pré-smartphone para acusar um CEO de crimes cometidos por terceiros na plataforma que ele gerencia é uma abordagem equivocada.”

Durov também reprovou os veículos de imprensa que afirmaram que o Telegram seria uma plataforma sem regras, chamando essas alegações de “absolutamente falsas”. Atualmente, ele está proibido de deixar a França até o final das investigações das autoridades.

GAZETA BRASIL

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