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Israel Intensifica Ataques Contra Hezbollah, Destruindo 30 Infraestruturas

O Exército de Israel confirmou nesta quinta-feira (19) novas manobras conjuntas com a Força Aérea no Líbano, que resultaram na neutralização de alvos estratégicos nas operações do Hezbollah.

Por Comando da Notícia

19/09/2024 às 18:19:28 - Atualizado há
Foto: Valor Econômico - Globo

O Exército de Israel confirmou nesta quinta-feira (19) novas manobras conjuntas com a Força Aérea no Líbano, que resultaram na neutralização de alvos estratégicos nas operações do Hezbollah.

Segundo as Forças de Defesa de Israel, foram atacadas "aproximadamente 30 lançadoras de foguetes e locais de infraestrutura terrorista, que continham cerca de 150 barris lançadores, prontos para disparar projéteis contra o território israelense". Além disso, foram atingidos vários depósitos de armas no sul do país, e, logo depois, uma segunda onda de ataques foi confirmada, totalizando 52 agressões em áreas como Al Hargiya, Al Aishiya, os Altos de Rihan e os arredores de Nahr Barhaz.

"Durante décadas, o Hezbollah transformou residências civis em bases de armas, construiu túneis sob elas e usou civis como escudos humanos, tornando o sul do Líbano uma zona de guerra. As FDI estão operando para garantir a segurança do norte de Israel, permitindo que os residentes retornem a suas casas, degradando as capacidades e a infraestrutura terrorista e alcançando outros objetivos de guerra", afirmaram em comunicado.

As ações que vêm sendo realizadas na região, intensificadas esta semana com a onda de explosões em beepers e walkie-talkies do grupo pró-Irã, estão alinhadas com as recentes declarações de membros do gabinete de guerra israelense, que afirmaram que o foco do conflito está se deslocando para a fronteira norte, onde os ataques do grupo chiita impedem cerca de 60.000 moradores de retornarem a seus lares.

O ministro da Defesa, Yoav Gallant, declarou que "estamos no início de uma nova fase nesta guerra", ressaltando que "há oportunidades significativas, mas também riscos consideráveis". "O Hezbollah se sente perseguido, e a sequência de nossas ações continuará" mais intensamente do que nunca, assegurou.

Nesse sentido, o chefe do Estado-Maior, Herzi Halevi, comentou que já foram aprovados "planos de ataque e defesa" nesta frente, com a assistência de "muitas capacidades que ainda não ativamos".

As tropas estão "preparadas para fazer o que for necessário para criar condições de segurança e estão muito bem preparadas, trabalhando nos planos para o futuro. Sempre que chegamos a uma determinada etapa, já nos preparamos para avançar com força nas duas etapas seguintes. Em cada uma dessas etapas, o custo para o Hezbollah deve ser alto", acrescentou com confiança.

Israel já iniciou o deslocamento de armamento pesado, como veículos, tanques e brigadas, para o norte, e, segundo veículos locais, os soldados aguardam ordens oficiais para avançar. Enquanto isso, estão sendo realizadas pequenas manobras em outros seis locais inimigos em Chihine, Tayibe, Blida, Meis El Jabal, Aitarun e Kfarkela.

No entanto, após as explosões — atribuídas a Israel, mas nunca reivindicadas por este — a imprensa local se mantém dividida em sua opinião sobre os próximos passos do Exército nesta frente. O veículo N12.co.il afirmou que "em poucas palavras, o Hezbollah está atualmente em seu pior estado desde o fim da Segunda Guerra do Líbano, em 2006" e acrescentou que "foi completamente surpreendido por um ataque que não sabe como responder", considerando que é o momento perfeito para atacar o arsenal de mísseis do inimigo.

Entretanto, o jornal Yedioth Ahronoth alertou que essa mudança poderia resultar em "uma guerra em grande escala" que, embora debilitasse o Hezbollah, não o destruiria como organização. "Uma vez que essa guerra termine, um novo conjunto de acordos será alcançado com a organização libanesa. Se o sucesso de Israel for enorme, o Hezbollah se retirará para o norte do rio Litani; se o sucesso for mais modesto e limitado, se retirará entre dez e quinze quilômetros da fronteira. Por que não alcançar esses acordos agora, antes que tanta gente morra e milhares de mísseis sejam disparados?", questiona seu editorial.

(Com informações da AFP e EFE)

Fonte: GAZETA BRASIL
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