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Após negociação, trabalhadores portuários americanos suspendem greve

O sindicato que representa 45.

Por Comando da Notícia

03/10/2024 às 23:54:35 - Atualizado há
Foto: Gazeta Brasil

O sindicato que representa 45.000 estibadores em greve nos portos do leste dos Estados Unidos e no Golfo do México chegou a um acordo para suspender a paralisação até 15 de janeiro, a fim de dar tempo para negociar um novo contrato, segundo uma fonte familiarizada com o assunto.

Os trabalhadores afiliados à Associação Internacional de Estibadores (ILA) retomarão suas atividades imediatamente, pelo menos até janeiro, informou a fonte, que falou sob a condição de anonimato, pois o acordo ainda não foi formalizado.

O acordo permitirá que o sindicato e a Aliança Marítima dos Estados Unidos, que representa os portos e os transportadores, tenham tempo para negociar um novo contrato coletivo de seis anos. A fonte também indicou que ambas as partes chegaram a um consenso sobre aumentos salariais, embora os detalhes não tenham sido divulgados.

O sindicato entrou em greve na manhã de terça-feira, após o término de seu contrato, em uma disputa sobre salários e a automação de tarefas nos portos, que vão de Maine a Texas. A greve ocorreu no auge da temporada de compras de Natal em 36 portos que gerenciam cerca de metade da carga dos navios que entram e saem dos Estados Unidos.

O risco de escassez de produtos nas prateleiras das lojas aumentava caso a greve se prolongasse por mais de algumas semanas. No entanto, a maioria dos varejistas havia se preparado ou enviado produtos com antecedência em previsão da paralisação.

"Um Acordo Justo"

Os governadores de quatro estados portuários da costa leste dos Estados Unidos afetados pela greve dos estibadores, a primeira desse tipo em 47 anos, pediram nesta quinta-feira um "acordo justo" para pôr fim à paralisação.

Os governadores de Nova York, Kathy Hochul; Nova Jersey, Phil Murphy; Maryland, Wes Moore; e Massachusetts, Maura Healey, expressaram em uma breve nota sua preocupação com a situação e alertaram contra a especulação de preços por parte de empresas oportunistas.

"É fundamental que a USMX (Aliança Marítima dos Estados Unidos, a entidade patronal) e a ILA (o sindicato International Longshoremen's Association) cheguem a um acordo justo em breve que respeite os trabalhadores e garanta o fluxo do comércio em nossos portos", afirmaram os governadores. "Queremos deixar claro que nós, juntamente com a Administração Biden-Harris, estamos monitorando de perto os casos de especulação de preços e advertimos todas as empresas para que não usem este momento como uma oportunidade de se beneficiar injustamente das famílias trabalhadoras", acrescentaram.

"Continuaremos a nos coordenar de forma próxima para garantir que os suprimentos críticos estejam disponíveis nos centros médicos e supermercados de todo o país", afirmaram também.

A paralisação afetou mais de 43% do comércio marítimo dos Estados Unidos e poderia custar até 5 bilhões de dólares por dia. Os setores de bens de consumo, automotivo, energético e produtos agrícolas seriam os mais impactados caso a greve dos estibadores se prolongasse.

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que não pretende recorrer às disposições da Lei Taft-Hartley, que lhe permite forçar o retorno ao trabalho por 80 dias por motivos de segurança nacional.

(Com informações da AP e EFE)

Fonte: GAZETA BRASIL
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