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Estudo revela que 40% dos novos casos de câncer estão relacionados ao consumo de álcool; veja os tipos mais comuns

Um novo relatório revela que 40% dos casos de câncer estão associados a fatores de risco modificáveis, incluindo o consumo de álcool.

Por Comando da Notícia

14/10/2024 às 10:18:41 - Atualizado há
Foto: Gazeta Brasil

Um novo relatório revela que 40% dos casos de câncer estão associados a fatores de risco modificáveis, incluindo o consumo de álcool. Seis tipos de câncer estão diretamente relacionados ao álcool: cabeça, pescoço, esôfago, fígado, mama, cólon e estômago. O consumo de álcool danifica o DNA e pode aumentar o risco, mesmo em quantidades moderadas.

Relatório liga álcool a novos casos de câncer

Um recente relatório da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer trouxe à tona uma preocupante ligação entre o consumo de álcool e o câncer. Estima-se que o álcool esteja relacionado a 40% dos casos de câncer, afetando principalmente seis tipos da doença. O estudo ressalta que, embora o consumo leve ou moderado possa parecer inofensivo, ele continua a aumentar o risco de câncer, causando impactos no DNA. Esse risco é agravado quando combinado com outros hábitos, como o tabagismo.

Por que isso importa?

O relatório destaca uma mudança crucial na percepção pública sobre os riscos do consumo de álcool:

  • Estudos crescentes confirmam a relação do álcool com o desenvolvimento de diversos tipos de câncer.
  • A maioria das pessoas ainda desconhece a associação entre o álcool e o câncer.
  • Existe uma necessidade urgente de conscientização pública sobre esses riscos.

Tipos de câncer relacionados ao álcool

De acordo com o relatório da AACR, o álcool está diretamente associado a pelo menos seis tipos específicos de câncer:

  1. Câncer de cabeça e pescoço: o álcool aumenta o risco de câncer na cavidade oral, faringe e laringe. Em combinação com o tabaco, esse risco é ainda maior.
  2. Câncer de esôfago: o álcool pode irritar e danificar o revestimento do esôfago, especialmente em pessoas com deficiência na enzima que metaboliza o álcool, o que leva ao acúmulo de acetaldeído, um composto tóxico.
  3. Câncer de fígado: o consumo crônico de álcool pode causar cirrose, que evolui para o carcinoma hepatocelular, o tipo mais comum de câncer de fígado.
  4. Câncer de mama: mesmo o consumo moderado de álcool está associado a um aumento do risco de câncer de mama, elevando os níveis de estrogênio.
  5. Câncer colorretal: o consumo regular de álcool também está ligado ao câncer de cólon e reto, com maior incidência em pessoas que bebem desde jovens.
  6. Câncer de estômago: o consumo excessivo de álcool também tem sido associado ao câncer gástrico, especialmente em regiões onde seu consumo é alto.

Álcool e dano ao DNA

O álcool não afeta apenas os órgãos que o processam diretamente, mas também provoca danos a nível celular, especialmente no DNA, o que aumenta o risco de câncer. Durante o metabolismo do álcool, o acetaldeído, uma substância tóxica, é produzido e pode causar mutações genéticas e interferir na reparação do DNA.

Crescente risco de câncer em jovens adultos

O relatório destaca uma tendência alarmante: o aumento de casos de câncer em adultos com menos de 50 anos, especialmente de câncer colorretal. O consumo de álcool em idades mais jovens pode estar contribuindo para essa elevação.

Consumo moderado vs. consumo excessivo

Embora o consumo moderado de álcool tenha sido promovido como benéfico para a saúde cardiovascular, o relatório da AACR alerta que mesmo pequenas quantidades de álcool aumentam o risco de câncer. O álcool contém etanol, que é o principal carcinógeno presente em todas as bebidas alcoólicas.

Fonte: GAZETA BRASIL
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