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Polícia desmonta quadrilha que vendia remédios falsificados para emagrecer

Na manhã desta quarta-feira (27), a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou a Operação Seca Máximo, que resultou na prisão de três mulheres envolvidas em uma quadrilha responsável pela venda ilegal de medicamentos falsificados para emagrecimento.

Por Comando da Notícia

27/11/2024 às 09:33:52 - Atualizado há
Foto: Portal Gov.br

Na manhã desta quarta-feira (27), a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou a Operação Seca Máximo, que resultou na prisão de três mulheres envolvidas em uma quadrilha responsável pela venda ilegal de medicamentos falsificados para emagrecimento. O grupo utilizava redes sociais para comercializar produtos que prometiam a perda de até 10 quilos em menos de 15 dias.

De acordo com o delegado Álvaro Gomes, titular da 19ª DP (Tijuca), a quadrilha falsificava medicamentos controlados, utilizando substâncias como a sibutramina e bisacodil, um laxante potente. As criminosas compravam os produtos originais, retiravam os medicamentos dos blisters, transferiam para frascos próprios de farmácias de manipulação, e produzindo rótulos falsificados para a venda. “Elas produziam e distribuíam os produtos sem qualquer controle de qualidade, expondo as vítimas a riscos”, explicou o delegado.

O esquema foi descoberto após vítimas que utilizaram os medicamentos falsificados procurarem a polícia, alegando efeitos colaterais graves. Algumas mulheres precisaram ser hospitalizadas devido ao uso dos produtos. Uma das vítimas relatou que sofreu forte mal-estar no trabalho, com enjoo, suor excessivo e vômito. “Passei muito mal, vomitei amarelo puro”, disse a mulher, explicando os efeitos adversos.

A operação, que leva o nome do medicamento falsificado, cumpriu 12 mandados de busca e apreensão em diferentes bairros do Rio de Janeiro e em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, além de Saquarema, na Região dos Lagos. Durante a ação, duas mulheres, mãe e filha, foram presas em Ramos, na Zona Norte da cidade, e uma terceira suspeita foi detida em Saquarema.

As suspeitas podem responder por crimes como organização criminosa, tráfico de drogas e violação do Código de Defesa do Consumidor. A polícia segue investigando a rede de distribuição e busca identificar outras pessoas envolvidas no esquema de venda de medicamentos falsificados.

Fonte: GAZETA BRASIL
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