Uma tragédia marcou o aniversário de 10 anos de Manuela Cotrin Carosio, que morreu na última quarta-feira (4), após ficar 11 dias internada no Hospital Pediátrico Municipal Mário Gattinho, em Campinas, São Paulo. A menina havia se afogado em uma das piscinas do resort Royal Palm Plaza, no dia 23 de novembro, depois de ter o cabelo preso em um dispositivo da piscina.
De acordo com o relato do pai à Polícia Civil, Manuela ficou submersa por sete minutos ao ter o cabelo sugado pelo ralo de retorno de água da cascata. Ela foi resgatada por salva-vidas do hotel e socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que a encaminhou ao hospital pediátrico.
O caso, inicialmente registrado como lesão corporal culposa, será agora reclassificado para homicídio culposo — caracterizado pela ausência de intenção de matar.
Nota do resort
O Royal Palm Plaza Resort lamentou profundamente a morte da menina e declarou estar prestando apoio à família.
"Neste momento de imensa dor, nossos pensamentos e orações estão com a família, a quem expressamos nossas mais sinceras condolências e solidariedade. Seguimos oferecendo o apoio e a assistência necessários à família, respeitando sua privacidade", disse o hotel em nota.
Sobre o incidente, o resort esclareceu que o ralo envolvido é "um dispositivo específico para retorno de água de uma cascata da piscina principal". Afirmou ainda que o equipamento foi desligado para avaliação e que todos os ralos do local são "antissucção e antiaprisionamento, justamente para evitar pressão de água significativa".
GAZETA BRASIL