Na madrugada do dia 1º de janeiro, um ataque envolvendo um caminhão em Nova Orleans deixou 10 pessoas mortas, causando comoção nacional. O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou o incidente como um "ato de pura maldade" e sugeriu que o suspeito não seria americano.
"Quando eu disse que os criminosos que entram no nosso país são piores do que os que já temos aqui, essa afirmação foi constantemente refutada pelos democratas e pela Mídia Fake News, mas acabou sendo verdade," escreveu Trump, de 78 anos, em sua rede social Truth Social. "A taxa de criminalidade no nosso país está em um nível que ninguém jamais viu antes."
Trump fez a declaração logo após a Fox News informar que o caminhão, com placas do Texas, teria cruzado a fronteira entre os Estados Unidos e o México em Eagle Pass, no Texas, dois dias antes do ataque.
Investigações em andamento
A identidade do motorista, que avançou contra pedestres na Bourbon Street, ainda não foi revelada, assim como sua nacionalidade ou possível motivação para o ato.
O FBI e o Departamento de Segurança Interna não responderam aos pedidos de comentário do jornal The Post sobre o relato de que o veículo entrou no país vindo do México.
"Nossos corações estão com todas as vítimas inocentes e seus entes queridos, incluindo os corajosos oficiais do Departamento de Polícia de Nova Orleans," declarou Trump. Ele também afirmou que sua administração, que assumirá em breve, dará total apoio à cidade. "A Administração Trump apoiará integralmente a cidade de Nova Orleans enquanto investigam e se recuperam deste ato de pura maldade!"
Biden reage e contradiz declaração inicial do FBI
O presidente em fim de mandato, Joe Biden, que deixará o cargo em 20 de janeiro, também condenou o ataque, classificando-o como um ato de terrorismo. Ele informou que o FBI está investigando o caso sob essa perspectiva.
A declaração de Biden veio após um momento de confusão. Durante uma coletiva de imprensa na manhã do dia 1º, o chefe local do FBI afirmou que "esse não é um evento terrorista," antes de a agência voltar atrás posteriormente.
"Orientei minha equipe a garantir que todos os recursos estejam disponíveis enquanto as forças de segurança federais, estaduais e locais trabalham arduamente para esclarecer o ocorrido o mais rápido possível e para garantir que não haja nenhuma ameaça remanescente," disse Biden.
As investigações continuam, enquanto o país busca respostas para este trágico início de ano.
GAZETA BRASIL