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EUA mantêm tropas na Síria para evitar ressurgimento do Estado Islâmico

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, afirmou nesta quarta-feira (8) que as tropas americanas ainda são necessárias na Síria para evitar que o grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS) se reorganize e se torne uma ameaça significativa.

Por Comando da Notícia

08/01/2025 às 23:26:07 - Atualizado há
Foto: Folha - UOL

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, afirmou nesta quarta-feira (8) que as tropas americanas ainda são necessárias na Síria para evitar que o grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS) se reorganize e se torne uma ameaça significativa. A declaração foi dada à agência de notícias AP, antes de Austin deixar o cargo.

Segundo o chefe do Pentágono, a presença das forças americanas é essencial, principalmente para garantir a segurança dos campos de detenção que abrigam dezenas de milhares de ex-combatentes do ISIS e suas famílias. Estima-se que entre 8.000 e 10.000 combatentes do grupo estejam nestes campos, com cerca de 2.000 considerados de alto risco.

Austin destacou que, se a Síria ficar desprotegida, o ISIS poderia voltar a ganhar força, alertando para o risco de o grupo retornar ao cenário principal do conflito. “Ainda temos trabalho a fazer para manter o ISIS sob controle”, afirmou durante uma entrevista na base aérea de Ramstein, na Alemanha, onde discutiu a ajuda militar à Ucrânia com cerca de 50 países aliados.

A presença militar dos Estados Unidos na Síria tem sido uma questão controversa desde o governo do ex-presidente Donald Trump, que em 2018 tentou retirar todas as tropas do país. A proposta gerou resistência interna, culminando na demissão do então secretário de Defesa, Jim Mattis. Desde então, cerca de 2.000 soldados americanos permanecem na Síria, após a invasão do ISIS e sua conquista de uma vasta região do país.

As forças americanas têm colaborado com as Forças Democráticas Sírias, compostas principalmente por curdos, em operações contra o ISIS. No entanto, esse apoio ocorre em um contexto delicado, já que a Turquia considera os curdos da região como aliados do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), organização que também classifica como terrorista.

Com a recente instabilidade política na Síria e o governo de Bashar al-Assad sendo derrubado, o futuro da presença militar dos Estados Unidos no país segue incerto. Austin sugeriu que, eventualmente, as Forças de Autodefesa Sírias poderiam ser absorvidas pelo exército sírio, o que poderia levar o país a assumir o controle total dos campos de detenção. No entanto, ele afirmou que, por enquanto, os Estados Unidos precisam proteger seus interesses na região.

Fonte: GAZETA BRASIL
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