Política Últimas Notícias

María Corina Machado: "Nicolás Maduro Consolidou um Golpe de Estado e Violou Nossa Constituição"

María Corina Machado enviou uma nova mensagem aos seus seguidores nesta sexta-feira (10), logo após Nicolás Maduro se autoproclamar presidente da Venezuela.

Por Comando da Notícia

10/01/2025 às 17:58:10 - Atualizado há
Foto: YouTube

María Corina Machado enviou uma nova mensagem aos seus seguidores nesta sexta-feira (10), logo após Nicolás Maduro se autoproclamar presidente da Venezuela.

"Hoje, 10 de janeiro, ele deixou um registro histórico para a nossa luta pela liberdade de Venezuela (…) Maduro consolidou um golpe de Estado", denunciou a líder oposicionista, que defende que Edmundo González Urrutia é o verdadeiro vencedor das eleições de 28 de julho. "Maduro viola a Constituição, cercado pelos ditadores de Cuba e Nicarágua. Maduro não colocou a faixa no peito, mas no tornozelo, como um grilhão que a cada dia apertará mais”, afirmou.

Machado, no entanto, acrescentou que sua posse fraudulenta não significa o fim da luta.

"Centenas de milhares de venezuelanos saíram às ruas com um profundo amor. Mais de 180 protestos ocorreram na Venezuela, e mais de 150 cidades ao redor do mundo se manifestaram. Foi o maior movimento que já vi na minha vida e me enche de orgulho, porque derrotamos o medo, apesar da repressão brutal", comentou sobre as massivas concentrações realizadas no dia anterior em todo o país e no exterior. "Com civismo, coragem e um profundo amor, ficou claro o melhor de nós: os milhões que formam a nação venezuelana."

"Amanhã mostramos que não temos medo e sei que seremos cada vez mais nas ruas da Venezuela e do mundo (…) Ontem ficou claro que a vitória está perto, eles perderam, foi uma demonstração de quanto temem o povo. Não tenham dúvida, isso acabou", prometeu.

"Maduro não poderá governar pela força uma Venezuela que decidiu ser livre. Nosso país está mais unido do que nunca em sua direção política e em seus lares", insistiu em sua mensagem, apelando para que as pessoas exerçam "com força seu direito de protestar" e se mantenham firmes em sua demanda.

"É hora de fazer o que for necessário para restaurar nossa Constituição. Glória ao Bravo Pueblo!", conclamou com confiança, ao mesmo tempo em que lamentou os ferimentos sofridos pelo condutor da moto que a transportava na quinta-feira (9) e as mais de 20 detenções de venezuelanos inocentes nas últimas horas.

"Meu coração está com vocês. Sabem que aqui ninguém fica para trás", prometeu.

Machado também agradeceu a coragem de todo o povo, que permitiu "derrotar o medo" e a "repressão brutal" chavista. "Eles perderam a militarização total de Caracas e de outras cidades, demonstrando quem tem medo de quem", celebrou, em referência às imagens de oficiais se retirando das concentrações e desobedecendo ordens.

Sobre os próximos passos, Machado evitou dar detalhes, mas afirmou que "todos sabemos que, a partir de hoje, a pressão será ainda maior até fazer Maduro entender que isso acabou". Ela também comentou sobre a situação do presidente eleito, González Urrutia, que havia prometido retornar ao país para assumir o cargo de chefe do Executivo.

"Estamos em comunicação permanente durante sua extraordinária jornada por países do nosso hemisfério, onde foi recebido com honras de Chefe de Estado eleito e com o amor de milhares de venezuelanos que vivem nestes países. Edmundo virá à Venezuela para assumir a presidência constitucional no momento certo, quando as condições forem adequadas", explicou, mencionando os diversos obstáculos lançados pelo regime nos últimos tempos, como o fechamento do espaço aéreo da Venezuela e a ativação do sistema de defesa aérea.

Dessa forma, continuou, "decidimos que não é conveniente que ele entre na Venezuela hoje. Pedi que não o fizesse, pois sua integridade é fundamental para a derrota final do regime e a transição para a democracia, que está muito próxima", insistiu.

Por fim, Machado também falou sobre o episódio de seu sequestro na tarde de quinta-feira (9), após sair da manifestação em Chacao, e tranquilizou seus seguidores.

Após deixar a área da manifestação, "na altura do Liceu Gustavo Herrera, tentaram nos interceptar várias motos com policiais armados da Polícia Nacional Bolivariana. Eles estavam com fuzis. Conseguimos seguir em frente e, na altura do distribuidor Altamira, ouvimos vários disparos. As motos da Polícia Nacional Bolivariana nos interceptaram", relatou.

"Um policial me perguntou meu nome para confirmar que era eu. Imediatamente, fui arrancada da moto de forma brusca e forte e colocada em outra, entre dois homens. Assim são eles, atacam uma mulher pelas costas", condenou.

Durante o trajeto, a bordo da moto, "ouvi várias vezes que estavam indo para Boleita, mas, ao chegar perto dessa área, pararam de repente e disseram que tinham ordem para me liberar".

Antes de me deixar em liberdade, no entanto, os oficiais pediram para que gravasse um vídeo como prova de vida. Para ela, essa manobra expôs "as profundas contradições dentro do regime" e sua divisão interna.

Fonte: GAZETA BRASIL
Comunicar erro

Comentários Comunicar erro

Comando Geral BG

© 2025 Comando Geral BG - Todos os direitos reservados.

•   Política de Cookies •   Política de Privacidade    •   Contato   •

Comando Geral BG
Acompanhantes de Goiania Deusas Do Luxo