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Zuckerberg pede apoio de Trump contra restrições da UE à tecnologia dos EUA

O CEO do Meta, Mark Zuckerberg, afirmou que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, deve resistir aos esforços de países europeus e outras nações para impor restrições à indústria de tecnologia dos EUA.


Foto: POLITICO.eu

O CEO do Meta, Mark Zuckerberg, afirmou que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, deve resistir aos esforços de países europeus e outras nações para impor restrições à indústria de tecnologia dos EUA. Em uma participação no podcast The Joe Rogan Experience na última sexta-feira (10), Zuckerberg argumentou que as grandes empresas de tecnologia dos EUA são um “advantage estratégico” para o país e precisam de uma defesa mais robusta.

Zuckerberg, que tem tentado se aproximar de Trump desde sua vitória nas eleições de 2024, ressaltou que as empresas norte-americanas representam alguns dos maiores e mais poderosos nomes do setor tecnológico mundial. “Acho que isso deve fazer parte da estratégia dos EUA daqui para frente: defender nossas empresas”, afirmou. Ele ainda expressou otimismo em relação a Trump, dizendo acreditar que o presidente eleito quer garantir a vitória dos EUA em diversos campos.

O executivo do Meta criticou a União Europeia (UE) por impor pesadas multas à empresas de tecnologia, com um total superior a US$ 30 bilhões na última década. Em julho de 2024, o Meta foi multado pela UE por violar leis de concorrência tecnológica, o que pode resultar em uma penalização de até 10% da receita global da empresa, o equivalente a aproximadamente US$ 13,5 bilhões.

Zuckerberg comparou essas multas a “uma tarifa” e sugeriu que se trata de uma política da UE para lidar com a tecnologia americana. “Se algum outro país estivesse prejudicando uma indústria de interesse dos EUA, o governo americano provavelmente colocaria pressão sobre ele, mas aqui foi exatamente o oposto”, declarou.

O relacionamento de Trump com Zuckerberg e o Meta tem sido conturbado ao longo dos anos. O ex-presidente dos EUA já chamou o Facebook de “um verdadeiro inimigo do povo” e acusou a plataforma de censura e interferência nas eleições. No entanto, Zuckerberg tem se esforçado para melhorar sua relação com o futuro governo, incluindo a nomeação de um republicano para um cargo executivo importante, o fim de programas de checagem de fatos e o encerramento de iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), que irritavam conservadores.

Além de Zuckerberg, outros executivos de grandes empresas de tecnologia também têm pressionado Trump para que se posicione contra as ações da UE. Em outubro, Trump revelou que recebeu uma ligação do CEO da Apple, Tim Cook, que se queixou de multas pesadas aplicadas pela União Europeia, incluindo uma penalidade de US$ 15 bilhões e uma multa adicional de US$ 2 bilhões.

Em uma entrevista de quase três horas com Rogan, Zuckerberg também revelou que executivos do Meta receberam ligações de autoridades do governo de Joe Biden, que “gritaram” e “xingaram” os funcionários da empresa, exigindo a remoção de postagens negativas sobre a vacina contra a Covid-19 no Facebook. Durante a conversa, ele também criticou a Apple, sugerindo que a empresa não tem “inventado nada realmente grande há algum tempo”.

GAZETA BRASIL

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