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Israel e Hamas Chegam a Acordo histórico de Cessar-Fogo para Encerrar Guerra em Gaza

Após mais de um ano de confrontos intensos na Faixa de Gaza, Israel e Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns nesta quarta-feira (15).

Por Comando da Notícia

15/01/2025 às 14:42:29 - Atualizado há
Foto: BBC

Após mais de um ano de confrontos intensos na Faixa de Gaza, Israel e Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns nesta quarta-feira (15). O acordo é resultado de meses de negociações intermitentes mediadas por Egito e Catar, com apoio dos Estados Unidos, e foi firmado pouco antes da posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, marcada para 20 de janeiro.

De acordo com a imprensa norte-americana e israelense, um rascunho do acordo havia sido aceito em princípio no início da semana. As conversas mais recentes ocorreram em Doha, onde Brett McGurk, principal assessor do presidente Joe Biden para o Oriente Médio, permaneceu por quase um mês. McGurk também trabalhou em estreita colaboração com Steve Witkoff, indicado pelo presidente eleito Donald Trump como enviado especial para o Oriente Médio.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou publicamente o progresso, afirmando em sua rede social Truth Social: “TEMOS UM ACORDO PARA OS REFÉNS NO ORIENTE MÉDIO. ELES SERÃO LIBERTADOS EM BREVE. OBRIGADO!”

Pressão Popular em Israel

Desde o ataque de 7 de outubro de 2023, quando militantes do Hamas e aliados mataram aproximadamente 1.200 pessoas, as famílias dos cerca de 100 reféns mantidos pelo grupo têm realizado manifestações regulares em Israel. O Exército de Defesa de Israel (IDF) afirmou que acredita que cerca de um terço desses reféns já tenha perdido a vida.

De acordo com informações preliminares, apenas 60 dos reféns estão vivos, incluindo três cidadãos americanos: Edan Alexander, Sagui Dekel-Chen e Keith Siegel.

Durante a fase inicial do cessar-fogo, o Hamas se comprometeu a libertar 33 reféns, em troca da soltura de centenas de palestinos presos em Israel. Entre os primeiros libertados estariam mulheres, crianças, homens acima de 50 anos e pessoas feridas ou doentes.

Ainda não está claro quem exatamente será incluído no grupo inicial de reféns libertados, mas o acordo poderá finalmente trazer respostas sobre o paradeiro de indivíduos como as crianças Bibas, que o Hamas afirma estarem mortas, embora não tenha apresentado provas.

O primeiro dia da trégua deve ser marcado pela libertação de três reféns como um gesto de boa-fé e cumprimento dos termos acordados.

A expectativa pela implementação do cessar-fogo e pela libertação de reféns cresce, enquanto o mundo observa os próximos passos dessa negociação histórica.

Segundo a Reuters, o acordo estabelece uma fase inicial de cessar-fogo de seis semanas, incluindo a retirada gradual das forças israelenses do centro de Gaza e o retorno de palestinos deslocados para o norte da região.

O pacto também prevê a entrada de 600 caminhões de ajuda humanitária em Gaza por dia durante o cessar-fogo, sendo 50 deles transportando combustível. Desses, 300 caminhões serão destinados ao norte de Gaza, de acordo com um oficial informado sobre o acordo.

As tropas israelenses invadiram Gaza após militantes liderados pelo Hamas romperem barreiras de segurança e invadirem comunidades israelenses em 7 de outubro de 2023. O ataque resultou na morte de 1.200 soldados e civis israelenses, além do sequestro de mais de 250 reféns, incluindo estrangeiros.

A campanha militar de Israel em Gaza deixou mais de 46 mil mortos, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, e transformou a região costeira em um cenário de destruição, com centenas de milhares de pessoas enfrentando o frio do inverno em tendas e abrigos improvisados.

Com a proximidade de sua posse, Trump intensificou a pressão por um acordo, exigindo que a libertação dos reféns ocorresse rapidamente e alertando para graves consequências caso isso não acontecesse. Seu enviado para o Oriente Médio, Steve Witkoff, trabalhou em conjunto com a equipe do presidente Joe Biden para viabilizar o pacto.

Em Israel, o retorno dos reféns pode aliviar parte da indignação pública contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seu governo de direita, que enfrentaram duras críticas devido às falhas de segurança que permitiram o ataque de 7 de outubro, considerado o dia mais mortal na história recente do país.

Em atualização

Fonte: GAZETA BRASIL
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