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Marina Silva Condena Saída dos EUA do Acordo de Paris: "Trump Confirma Prognósticos Pessimistas"

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva na noite de segunda-feira (20), formalizando o início da retirada do país do Acordo Climático de Paris.

Por Comando da Notícia

20/01/2025 às 21:40:50 - Atualizado há
Foto: G1 - Globo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva na noite de segunda-feira (20), formalizando o início da retirada do país do Acordo Climático de Paris. A assinatura ocorreu durante um evento de posse no Capital One Arena, em Washington, D.C., seguindo um memorando emitido mais cedo, que confirmava que essa seria uma das primeiras ações executivas de seu mandato.

Trump já havia retirado os Estados Unidos do acordo durante seu primeiro mandato, concluindo o processo em 2020. No entanto, o então presidente Joe Biden reentrou no pacto logo no início de sua gestão. Agora, a retirada novamente colocará os EUA entre um pequeno grupo de países que não fazem parte do acordo, ao lado de Irã, Líbia e Iémen.

O Acordo Climático de Paris, não vinculativo, prevê o compromisso de seus membros de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, principal causa das mudanças climáticas, a fim de evitar o aumento da temperatura global em mais de 1,5°C em relação à média pré-industrial.

A retirada dos Estados Unidos era amplamente esperada como uma das primeiras ações de Trump, que já havia sinalizado sua intenção de reverter várias medidas ambientais adotadas pelo governo Biden, especialmente aquelas relacionadas à energia e às políticas climáticas. Entre as ações que Trump prometeu desfazer estão restrições à perfuração offshore nas costas leste e oeste dos EUA, além de medidas para bloquear novos projetos de energia eólica no mar e descongelar uma proibição de exportação de gás natural liquefeito.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o discurso de posse do presidente dos EUA, Donald Trump, nesta segunda-feira começa a confirmar “os prognósticos mais pessimistas sobre os tempos desafiadores que virão”.

“Seus primeiros anúncios vão na contramão da defesa da transição energética, do combate às mudanças climáticas e da valorização de fontes renováveis na produção de energia. São o avesso da política guiada pelas evidências trazidas pela ciência e do bom senso imposto pela realidade dos eventos climáticos extremos que ocorrem, inclusive, em seu próprio país”, disse a ministra, em nota.

Assim como já vinha defendendo na campanha, Trump assumiu como 47º presidente dos Estados Unidos reiterando sua intenção de acabar com o Green New Deal, tirar os EUA do Acordo de Paris, retomar a indústria automotiva norte-americana sem dar prioridade para carros elétricos e valorizar o uso de combustíveis fósseis.

Marina afirmou que os anos do mandato de Trump "serão tempos desafiadores para o mundo inteiro". "Resta trabalhar para que a governança climática, hoje mais madura e robusta do que no primeiro governo Trump, crie anteparos para evitar avanços da força gravitacional negacionista, que já inflaciona decisões políticas e empresariais na direção oposta de compromissos firmados anteriormente", afirmou a ministra.

Fonte: GAZETA BRASIL
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