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Você sabia? Um asteroide gigante caiu entre MT e GO e deixou uma cratera de 40 km!

Cratera foi descoberta em 1973, por pesquisadores da Nasa. O local pode virar Geoparque.


Domo de Araguainha está localizada entre Mato Grosso e Goiás — Foto: Joana Sanchez

A maior cratera de asteroide da América do Sul deve se tornar o 4° Geoparque do Brasil. Isso por que o Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou que o Serviço Geológico do Brasil (SGB) concluirá, neste mês, o mapa do projeto de transformar o lugar em parque geológico. Esse é um dos primeiros passos para a criação do parque. A área estudada é conhecida como o 'Domo de Araguainha' e está localizada entre Mato Grosso e Goiás.


A cratera é a 15ª maior do mundo. Segundo o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro, o objetivo é preservar a área e fomentar o turismo geológico na região.

A cratera foi descoberta em 1973, quando pesquisadores da Nasa, Robert Dietz e Bevan French, deram os primeiros indícios de que aquilo era uma 'cicatriz' deixada por um meteorito.

Conforme estudos feitos pelo pesquisador e geólogo Álvaro Crósta, o asteroide atingiu a terra há cerca de 250 milhões de anos e a área da colisão está dividida entre três cidades de Mato Grosso (Ponte Branca, Araguainha, Alto Araguaia) - onde está localizada 60% da cratera - e três do estado vizinho, Goiás (Doverlândia, Mineiros e Santa Rita do Araguaia).

O Domo de Araguainha é um dos 100 principais sítios geológicos do mundo, pela International Union of Geological Sciences (IUGS) e sua classificação considerou relevância científica, além do potencial para uso em atividades educacionais culturais e turísticas.

Além da criação do Geoparque Astroblema Araguainha, o Ministério Público apura, em outro inquérito, possíveis impactos socioambientais decorrentes da implantação da rodovia estadual MT-100, que pode afetar a região central do Domo.

O Domo de Araguainha é uma cratera de 40 km de diâmetro, cortada pelo Rio Araguaia e é uma das raras crateras do mundo com todas estruturas preservadas, segundo a coordenadora do IUGS, Joana Sanchez.

Segundo Joana, o núcleo soergueu 2 km, e atualmente todas as estruturas, dobras, falhas geológicas, brechas formadas pelo impacto estão totalmente visíveis, o que facilitam os estudos na área. Após análise das rochas do local, constataram a presença de feições microscópicas, produzidas somente pelo impacto de corpos celestes.

G1/MT

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