O ministro Alexandre Padilha foi confirmado como o novo titular do Ministério da Saúde nesta terça-feira (25/2), após o Palácio do Planalto anunciar a saída de Nísia Trindade. A decisão foi tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após uma reunião privada com a ex-ministra.
Padilha, que já comandou a pasta entre 2011 e 2014, durante o governo de Dilma Rousseff (PT), afirmou que assume o cargo com o compromisso de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e reduzir o tempo de espera para atendimento.
"Fui convidado pelo presidente Lula para ser ministro da Saúde e aceitei com muita honra essa nova missão. Como médico infectologista, professor e pesquisador do SUS e ex-ministro da Saúde, sei do desafio que isso representa, sendo o Brasil o único país do mundo com população maior que 100 milhões de habitantes com um sistema de saúde público, gratuito e universal", declarou.
O ministro destacou que sua principal meta é garantir que os brasileiros tenham acesso mais rápido aos cuidados médicos. "Fortalecer o SUS continuará sendo a nossa grande causa, com atenção especial para a redução do tempo de espera de quem busca cuidado na rede de saúde. Esse é o comando que recebi do presidente Lula e ao qual vou me dedicar integralmente", afirmou.
Padilha tomará posse oficialmente no dia 6 de março. Ele é formado em medicina pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), possui PHD em saúde pública pela mesma instituição e atua como professor universitário. Além de sua passagem anterior pelo Ministério da Saúde, ele também comandou a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo durante a gestão de Fernando Haddad.
Eis a íntegra da declaração de Padilha em rede social:
Fui convidado pelo presidente @LulaOficial para assumir o Ministério da Saúde e aceitei com muita honra essa nova missão.
Como médico infectologista, professor e pesquisador do SUS, além de ex-ministro da Saúde, compreendo o desafio que essa responsabilidade representa. O Brasil é o único país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes a contar com um sistema de saúde público, gratuito e universal. Fortalecer o SUS continuará sendo nossa grande causa, com especial atenção para a redução do tempo de espera de quem busca atendimento na rede de saúde. Essa é a orientação do presidente Lula e à qual me dedicarei integralmente.
Tenho profunda admiração e carinho por minha amiga Nísia Trindade, com quem tive a honra de trabalhar nos últimos dois anos. À frente da Fiocruz e do Ministério da Saúde, Nísia foi um símbolo de compromisso e seriedade, deixando um legado de reconstrução do SUS após anos de gestões negacionistas, que nos custaram centenas de milhares de vidas.
Sou grato ao presidente @LulaOficial pela confiança ao me designar para comandar a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) nesses dois anos. Nossa gestão teve o desafio de promover uma verdadeira reabilitação das relações institucionais no Estado brasileiro, após quatro anos de um governo que tentou destruir a democracia e fabricar conflitos.
Agradeço às três entidades municipalistas, aos fóruns e consórcios de governadores, bem como aos presidentes das Casas Legislativas nesse período: @ArthurLira_, @HugoMottaPB, @rodrigopacheco e @davialcolumbre. Também expresso minha gratidão aos três líderes do governo no Congresso, @jaqueswagner, @randolfeap e @guimaraes13PT, além de todos os demais líderes partidários que compõem o Parlamento.
Minha gratidão se estende a todos os conselheiros e conselheiras do Conselhão pelo rico debate e pelas contribuições concretas ao desenvolvimento do Brasil.
Seguimos firmes no propósito de unir e reconstruir o país, garantindo mais saúde para o nosso povo. Ao trabalho!
GAZETA BRASIL