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Sintomas de acidentes por abelhas
Em geral, as reações tóxicas locais estão associadas a dor, inchaço e edema e manchas vermelhas na pele.
No entanto, quando há múltiplas picadas, os pacientes podem apresentar quadros sistêmicos, devido à grande quantidade de veneno inoculada. Nesses casos, os sintomas são coceiras, vermelhidão, calor generalizado, bolhas, pressão baixa, taquicardia, dor de cabeça, náuseas ou vômitos, cólicas abdominais e fechamento das vias aéreas. Em casos mais graves, pode ocorrer choque, insuficiência respiratória aguda, destruição de fibras musculares e dano renal.
O diagnóstico dos acidentes provocados por abelhas é feito pelo relato clínico. O médico avalia a gravidade dos pacientes e orienta sobre a necessidade de exames complementares.
O tratamento varia de acordo com a gravidade das manifestações apresentadas. Nos casos de choque anafilático, a abordagem deve ser feita de maneira imediata por serviços de saúde de emergência.
Entre os cinco principais tipos de acidentes por animais peçonhentos, o causado por abelhas é o único que não possui um soro específico para o tratamento, porém há estudos acerca da sua produção.
Como evitar acidente por abelhas?
O Ministério da Saúde orienta que a remoção das colônias de abelhas em lugares públicos ou residências deve ser feita por profissionais devidamente treinados e equipados, preferencialmente à noite ou ao entardecer, quando os insetos estão calmos.
Além disso, deve-se evitar a proximidade de colmeias de abelhas na ausência de vestuário e equipamentos adequados, que incluem macacão, luvas, máscara, botas e fumigador.
Veja outras recomendações para evitar acidentes
- Evite caminhar e correr na rota de voo das abelhas;
- Evite barulhos, perfumes fortes, desodorantes e cores escuras, que desencadeiam o comportamento agressivo de abelhas;
- Sons de motores de aparelhos de jardinagem irritam abelhas;
- No campo, tenha atenção à presença de abelhas, principalmente no momento de arar a terra com tratores.
Por que as abelhas atacam?
Além da produção de mel e diversos produtos de consumo humano, as abelhas contam com um papel essencial de polinização vegetal. No entanto, elas também defendem as colônias e formam sociedades com uma rainha, vários zangões e operárias, que são aquelas que podem picar pessoas.
Elas perdem o ferrão ao picar e morrem em seguida. Como possuem músculos próprios, o ferrão continua a injetar o veneno mesmo após a separação do resto do corpo. Ao atacar nas proximidades de um enxame, as primeiras abelhas liberam um feromônio que faz com que outras invistam contra o mesmo alvo, podendo ocasionar acidente com centenas de picadas.
Situação epidemiológica
Abelhas estão presentes em todos os territórios brasileiros. As regiões de maiores taxas de incidência são Sul e Nordeste, mas as maiores taxas de letalidade ocorrem nas regiões Centro-Oeste e Norte, de acordo com estimativas do Ministério da Saúde.
Segundo a pasta, de modo geral, os acidentes costumam acontecer com maior predominância entre outubro e março, geralmente na zona urbana.
Entre as vítimas dos ataques, estão homens na faixa etária entre 20 e 64 anos, sendo as mortes mais frequentes em pessoas acima dos 40 anos.
Fatores de risco para gravidade envolvem a quantidade de ferroadas e a predisposição ao choque anafilático. Em caso de emergência, é necessário contatar imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) ou o Corpo de Bombeiros (193).
Este conteúdo foi originalmente publicado em Brasil teve cerca de 100 mil casos de acidentes por abelhas nos últimos 5 anos no site CNN Brasil.
CNN BRASIL