O jornalista boliviano Roberto Acosta, que está cobrindo a Copa do Mundo 2022 no Catar pela emissora Red Bolivísion, passou por um momento tenso no domingo, 27. As autoridades cataris confundiram o logotipo da emissora com a bandeira da comunidade LGBT+ e abordaram o profissional. Nas redes sociais, Acosta falou sobre o ocorrido e tranquilizou as pessoas que estavam perguntando como ele estava. “Acabo de ser abordado pela polícia do catar. Acreditavam que o logo da Red Bolivision era um símbolo LGBT, inacreditável”, escreveu em seu Twitter. “Só fui liberado quando um quarto policial com um bom senso interviu”, disse o jornalista em resposta a uma pessoa que perguntou sobre a situação. Em comunicado enviado ao portal El Deber, d Bolívia, ele declarou que “a atmosfera ficou tensa, percebi o que estava acontecendo quando eles começaram a apontar para o logotipo. Tive que tirar o colete e o microfone para explicar ser um logotipo. Um quarto policial veio e viu que eles estavam me deixando desconfortável e pediu que me deixassem passar. Um deles acabou pedindo desculpas”. Esse não é o primeiro caso a ser registrado. Na semana passado, um jornalista brasileiro enfrentou uma situação semelhante, quando os policiais do Catar confundiram a bandeira de Pernambuco com a bandeira da comunidade LGBT+.
Acabo de ser abordado por la policía de Qatar, creyeron que el logo de @redbolivision era un símbolo LGBT insólito pic.twitter.com/9akllOHBB4
— Roberto Acosta E. (@btoae) November 27, 2022