A Corregedoria da Polícia Civil começou a investigar o caso em abril deste ano quando policiais da Delegacia de Fronteira (Defron) realizavam incineração de uma tonelada de droga e descobriram que alguns lacres haviam sido rompidos e parte do material substituído por tijolo, gesso, isopor e areia, por exemplo. Servidores do Cisc (1ª DP) também faziam parte da organização criminosa.
Segundo a investigação, os policiais vendiam o entorpecente a traficantes que usavam um dos mais antigos corredores do tráfico de cocaína: a Rota Caipira, no interior de São Paulo. As drogas foram enviadas para Uberlândia (MG), pela Rota Caipira, e para o Nordeste (Maranhão e Piauí), sendo utilizadas empresas para lavar o dinheiro nos estados de Tocantins (Palmas/Nova Rosalândia) e de Mato Grosso (Mirassol d"Oeste e Cáceres).