Após deixar a prefeitura de Lima, Castillo foi levado ao quartel Los Cibeles, no distrito de Rimac.
Dali embarcou num helicóptero, acompanhado por Aníbal Torres, seu aliado e ex-premier, onde foi transferido para a Diroes.
O ex-presidente peruano é investigado formalmente pelo crime de rebelião, por violação da ordem constitucional, com pena prevista entre 10 e 20 anos.
Minutos após sua destituição, o procurador-geral do Peru, Daniel Soria, apresentou uma queixa-crime contra Castillo pela suposta prática dos crimes de sedição, abuso de autoridade e grave perturbação da tranquilidade pública.
“Apresento queixa-crime pela suposta prática do crime contra a tranquilidade pública na modalidade de grave perturbação da tranquilidade pública, contra a administração pública e a modalidade de abuso de autoridade, contra os poderes do Estado e a ordem constitucional no modalidade de sedição”, diz a denúncia.
Já Alberto Fujimori está cumprindo pena de 25 anos por violações de direitos humanos pelos sequestros e assassinatos realizados pelo esquadrão da morte conhecido como Grupo Colina, que atuou sob seu governo, na década de 1990.
2 anos após ser eleito, em 1990, Fujimori deu um autogolpe, fechou o Congresso e a Suprema Corte e suspendeu a Constituição.
Ele foi preso após fuga para Japão e extradição do Chile, em 2007.