“A última edição do IGP-M de 2022 mostra aceleração dos preços de alimentos importantes ao produtor e ao consumidor. No índice ao produtor, os maiores aumentos foram registrados para: feijão, bovinos e óleo de soja refinado. Já no âmbito do consumidor, as maiores altas foram registradas para alimentos in natura, com destaque para: tomate e cebola”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
Em dezembro de 2021, o IGP-M havia subido 0,87% e acumulado alta de 17,78% no ano passado, a 2ª maior alta anual desde 2002.
O IGP-M é conhecido como "inflação do aluguel" por servir de parâmetro para o reajuste de diversos contratos, como os de locação de imóveis.
Entre os três componentes do IGP-M, a maior alta de 2022 foi observada no Índice Nacional de Custo da Construção, que acumulou elevação de 9,40% no ano.
O INCC teve aumento tanto no grupo de mão de obra (11,76%) quanto no de materiais, equipamentos e serviços (7,23%).
Já para dezembro, a maior pressão foi observada nos preços ao produtor. As maiores influências foram: minério de ferro, feijão, bovinos, óleo de soja refinado e farelo de soja.