Mato Grosso HISTÓRICO DE AGRESSÕES

Homem que tirou a própria vida após atirar na cabeça da esposa respondeu três processos de violência

Por Comando da Notícia

19/01/2023 às 16:57:00 - Atualizado há


Homem que tirou a própria vida após atirar na cabeça Ludmilla Andrade Brum, sua esposa, Mateus Alexandre Ranzulla, de 28 anos, respondia na justiça por três processos criminais, sendo um por agredir Ludmilla no começo de 2022, outro enquadrado na Lei Maria da Penha por injúria e violência contra uma ex-companheira e ação em que figura como suspeito de ter aplicado golpes com canivete contra um rapaz por conta da propriedade de um capacete de moto. Mateus foi encontrado morto no quarto do casal com um tiro na cabeça na noite desta quarta-feira (18) e sua esposa foi intubada após passar por procedimento cirúrgico.

Homicídio tentado e violência doméstica

Conforme boletim de ocorrência confeccionado, em 1 de janeiro de 2022, por homicídio qualificado tentado e lesão corporal (violência doméstica), o qual Olhar Direto teve acesso, Mateus teria agredido Ludmilla com socos e tentou matar João Cleiton, homem que testemunhou o caso e tentou conter as agressões.

João foi encaminhado ao hospital municipal de Cáceres em estado grave por ter recebido golpes de canivete no pescoço, braço e costas, desferidos por Mateus. Ludmilla, por sua vez, fora encaminhada à delegacia de polícia de São José de Quatro Marcos para as devidas providências. No dia do crime, Mateus fugiu do local.

Em outubro do ano passado restou pendente a oitiva de testemunha e interrogatório do investigado Mateus para conclusão do Inquérito Policial, sendo determinado a autoridade policial que fosse encaminhado o caso ao Ministério Público do Estado (MPMT) para solicitação de prazo à continuidade das investigações.

Em novembro, o MPMT outorgou o prazo de 90 dias para conclusão das investigações, visando descortinar a prática delitiva. O andamento do processo, porém, não foi concluído devido à morte de Mateus. O caso ocorreu em São José do Quatro Marcos, onde ele residia com Ludmilla.

Lei Maria da Penha

Em 2017, B.M.C.C. tinha 21 anos quando foi agredida por Mateus. A vítima relatou à polícia, em boletim de ocorrência confeccionado, que teria separado de Mateus há cerca de três dias, porém viviam na mesma residência.

Que ela teria tentado sair de casa com o filho deles para viajar até a casa da irmã, em janeiro daquele ano, quando foi impedida por Mateus, o qual passou a agredi-la fisicamente e verbalmente, a xingando de "vagabunda".

Amiga da vítima também sofreu agressões do suspeito. Ela seria a responsável por levar a companheira de Mateus até o destino. Porém, o suspeito teria entrado no veículo e não as deixou seguir viagem.

"Mateus escondeu o filho da comunicante e não deixou a mesma levá-lo, que diante dos fatos a vítima deseja representante e pede medidas protetivas", diz trecho do documento. O caso foi enquadrado como incurso nas sanções previstas no artigo 129,5 99, do Código Penal, com as implicações da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006).

Golpes de canivete

Terceiro processo criminal em que Mateus figurava como suspeito ocorreu de um caso em que ele discutiu com Lucas de Oliveira, no bairro Jardim Kairós, em Mirassol D"Oeste por conta da propriedade de um capacete de moto, em 2019.

Consta na ocorrência que durante a discussão, Mateus teria lançado contra a vítima golpes de canivete, causando ferimentos em seu abdômen. Vítima foi encaminhada para hospital e Mateus para delegacia de polícia.

A ocorrência foi enquadrada por lesão corporal e Mateus respondia por ter cometido, em tese, crime previsto no art. 129, caput, do Código Penal.

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