Isso apesar do fato de que as universidades costumam usar contas TikTok como uma ferramenta de recrutamento para se conectar com alunos do ensino médio.
Segundo um levantamento da NBC News , pelo menos 20 universidades públicas tomaram a decisão de banir o aplicativo de seus servidores ou aconselharam seus alunos a removê-lo de seus dispositivos pessoais . No caso da Texas A&M, uma das maiores universidades públicas do país com quase 75 mil alunos, o TikTok foi totalmente banido.
Esse veto atingiu até o popular perfil de Física e Astronomia da universidade, que contava com mais de 1,5 milhão de seguidores. Em sua biografia, eles anunciaram: “Não publicamos mais no TikTok. Visite nosso YouTube para ver os vídeos mais recentes.” E eles não carregam novos vídeos desde 6 de dezembro.
Alguns alunos que discordam da medida tentam aceder aos seus dispositivos pessoais através de dados móveis ou redes Wi-Fi pessoais, mas admitem que a proibição dificulta o acesso.
O TikTok se tornou o segundo domínio mais popular do mundo. Mas há muito tempo existe uma preocupação bipartidária nos Estados Unidos de que China usará seu poder legal e regulatório para apreender os dados de usuários americanos ou tentar espalhar mensagens pró-China ou desinformação.
Quase metade dos estados proibiu o aplicativo em dispositivos estatais, incluindo Mississippi, Indiana, Louisiana, Carolina do Norte, Dakota do Sul e Wisconsin. O Congresso também baniu recentemente o TikTok da maioria dos dispositivos do governo dos EUA por questões de segurança bipartidárias.
O TikTok é propriedade da ByteDance , uma empresa chinesa que mudou sua sede para Cingapura em 2020. Ele está na mira de críticos que afirmam que o governo chinês poderia acessar dados do usuário, como histórico de navegação e privacidade. Os militares dos EUA também proibiram o aplicativo em dispositivos militares.
O TikTok é consumido por dois terços dos adolescentes americanos e se tornou o segundo domínio mais popular do mundo.
Segundo os dados do relatório Transformação Digital na América Latina, elaborado pela Atlantico e publicado em setembro de 2022, os brasileiros usam mais redes sociais que a China ou os Estados Unidos e também já estão mais apegadoss ao TikTok do que o Instagram.
Ainda conforme o relatório, em 2021 e 2022, brasileiros passaram 14 e 20 horas semanais no TikTok, respectivamente.
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