Uma foto nas redes sociais colocou em cheque a carreira militar da soldado feminina Andrielen da Silva. Ela publicou uma fotografia abraçada com o MC carioca Poze do Rodo e será investigada pela corporação podendo até mesmo ser excluída.
A imagem gerou críticas entre seus colegas de farda e seguidores no Instagram no último final de semana. Ela rebateu as críticas dizendo que possui uma vida profissional ilibada e que escutar o cantor não interfere seu trabalho.
A polêmica começou após a policial postar em seu Instagram uma foto com o funkeiro MC Poze, conhecido por suas letras de músicas que fazem apologia ao crime organizado e facções criminosas. Além disso, ele já foi preso em Sorriso (420 km de Cuiabá) durante um show por corrupção de menores e tráfico de drogas.
Devido ao histórico do músico, Andrielen foi criticada pelos seguidores e colegas de trabalho. Em seu perfil, ela esclareceu que ouvir as músicas do funkeiro não interferem em sua conduta militar.
"É uma pessoa que eu conheço pessoalmente. O que ele é para mim não muda em nada na minha conduta como policial. A minha vida é pública e quem quiser pesquisar pode pesquisar e vai ver que eu não respondo nada de errado. Graças a Deus vou fazer nove anos de polícia e não tenho nada de errado não respondendo, nenhuma corrupção, nenhuma extorsão, nada do que foge da conduta militar. Então, antes de criticar a minha vida, procure saber melhor sobre ela e fale verdades", disparou a agente.
Devido a repercussão, a policial, que também se descreve como influenciadora digital, pediu para que divulgassem seu perfil e a desse engajamento. "E manda me seguir ai também já que estátá falando da minha vida divulga meu @ porr*", finalizou.
Por meio de nota, a Associação de Cabos e Soldados da Policia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso (ACS-PMBM/MT) externou que as declarações da colega causaram revolta na corporação e pediu que Andrielen fosse excluída do quadro de associados. Além disso, a instituição enviou uma cópia da nota à Corregedoria da Polícia Militar.
Andrielen ocupava na diretoria da associção. "Para verificar possível crime de natureza Militar, mesmo que não prevista no Código da Polícia Militar (CPM), devido a sua manifestação pessoal estar em trajes militar usando o fardamento da PMMT", diz trecho da nota.
FOLHA MAX