Polícia FIM DA LINHA

Autor do assalto mais longo do Brasil é executado a tiros em MT

Gélio Nelsi da Silva, 58 anos, foi morto a tiros em Campo Verde. Ele participou de um assalto que durou sete dias, em Goio-Erê, no Paraná.

Por Comando da Notícia

01/03/2023 às 16:35:13 - Atualizado há

Gélio Nelsi da Silva, 58 anos, autor do assalto mais longo registrado no Brasil, foi executado a tiros na noite dessa terça-feira (28) ao sair de casa para pegar uma entrega de pizza, em Campo Verde (131 km de Cuiabá). Ele ficou preso por 12 anos na Penitenciária Central do Estado (PCE) e estava em regime semi-aberto desde 2018.

De acordo com o boletim de ocorrência, a convivente de Glesio relatou que os dois estavam em casa, quando o homem foi até o portão para pegar a entrega de uma pizza. Em seguida, a mulher ouviu dois estouros, como se fossem tiros, e foi verificar o que era.

Neste momento, ela encontrou Glesio caído e se contorcendo de dor. A mulher olhou pela rua, mas não encontrou ninguém.

Ele foi socorrido em estado grave e encaminhado até o hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos. Ele foi atingido na região da barriga.

Segundo a Polícia Militar, o entregador disse que já estava montando na moto para sair, quando escutou os disparos e viu Glesio caído. Ele afirmou que não viu quem efetuou os tiros.

Ainda não há detalhes do que pode ter motivado ou de quem cometeu o crime. A Polícia Civil vai investigar o caso.

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Assalto mais longo do Brasil

Glesio Nelsi da Silva, tinha 25 anos na época. Ele e seu comparsa Sidney Rezende, 27 anos, participaram do assalto mais longo registrado no Brasil. A dupla de bandidos rendeu 14 pessoas numa agência bancária em Goio-Erê, no interior do Paraná, em julho de 1988.

Foram sete dias de negociações e reviravoltas até a fuga dos bandidos, que acabaram emboscados pela policia no Paraguai, semanas depois.

Glésio acabou preso e seu comparsa morreu após intensa troca de tiros.

A partir de então, Gélio entrou e saiu da prisão algumas vezes. Entre os crimes que cometeu, estão sequestro, roubo, falsificação de documentos, formação de quadrilha e crimes hediondos.

Suas penas somadas o manteriam preso até 2091. Em 2018, aos 53 anos e com vários problemas de saúde, conseguiu progressão da pena para regime semiaberto e estava morando em Campo Verde desde então.

Fonte: REPÓRTER MT
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