A pequena Manoella Tecchio, de apenas três anos, faleceu após dar entrada com tosse seca na Unidade de Pronto Atendimento de Sinop (480 km de Cuiabá), no dia 8 de março. Diante do caso, a Prefeitura Municipal determinou neste domingo (12), a abertura de sindicância para apurar a situação e afastou a medica responsável pelo atendimento. Abalados com a morte da filha, os pais cobram providências e melhorias na Saúde da "Capital do Nortão".
Em entrevista a imprensa local, o pai de Manoella, Lucas Pootz contou que a filha estava com sintomas gripais e na segunda-feira (6) apresentou tosse seca. Neste momento, os pais resolveram levar a menina à UPA. "Chegando lá a médica examinou, pediu exame de sangue, urina, porém ela falou que não constou nada nele [exame]. Simplesmente ela deu uma medição como se fosse uma tosse alérgica para ela e a gente retornou para casa", afirma.
Em entrevista a imprensa local, o pai de Manoella, Lucas Pootz contou que a filha estava com sintomas gripais e na segunda-feira (6) apresentou tosse seca. Neste momento, os pais resolveram levar a menina à UPA. "Chegando lá a médica examinou, pediu exame de sangue, urina, porém ela falou que não constou nada nele [exame]. Simplesmente ela deu uma medição como se fosse uma tosse alérgica para ela e a gente retornou para casa", afirma.
Os pais, então, compraram medicamento para filha e iniciaram o tratamento domiciliar. "Porém na terça-feira (7) não houve melhora. Até aquele momento não havia tido nenhum tipo de melhora para ela. Resolvemos voltar à UPA", acrescenta.
Quando retornaram à UPA, a criança foi examinada novamente e na sequência passou por exame de Raio-X. "Quando fizeram o Raio-X o pulmão já estava completamente comprometido. Já não tinha o que fazer. De imediato eles disseram que iriam precisar de UTI Neonatal, porém Sinop não tem e eles iriam solicitar Sorriso, Lucas do Rio Verde ou Alta Floresta para poder levar ela".
No entanto, nenhuma das cidades estava com leito disponível e os profissionais tentaram realizar um procedimento para salvar a criança ali mesmo. "A gente não sabe o que aconteceu e como foi feito, pois a gente não teve acesso e a gente não sabe se foi feito algum tipo de drenagem ou não. Simplesmente Manoella teve quatro paradas cardíacas e na quinta ela não resistiu e acabou falecendo", lembra o pai.
"Muito difícil acreditar, a gente está sem chão, pois Manoella era uma menina saudável. Não há palavras para descrever o quão especial Manoella era pra gente. A dor é imensurável e não existe sentimento maior que o amor que a gente sentia por ela", lamentou o pai.
Abalado, Lucas fez alerta aos pais que levam os filhos à UPA e ressaltou a importância de exigir exames para as crianças que apresentem sintomas parecidos. Lucas também cobrou UTI Neonatal na cidade. "Como querem que Sinop seja a capital do nortão se não existe UTI Neonatal, apoio para as família?", questiona.
A causa da morte apontada pelo unidade médica seria choque séptico e pneumonia, segundo informou o pai.
Afastamento e sindicância
A Prefeitura de Sinop determinou, ao Instituto de Gestão de Políticas Públicas (IGPP), que faz a gestão da unidade, a abertura, imediata, de uma sindicância para apurar o atendimento e os protocolos adotados que envolveram a morte de Manoella.
A sindicância implica no afastamento das atividades profissionais da médica que atendeu a paciente. Para que a investigação dos fatos não seja afetada, a medica deverá permanecer afastada da instituição de saúde até que as investigações sejam concluídas. Com isso, a profissional, ficará impedida de acessar as instalações da UPA.
Quando retornaram à UPA, a criança foi examinada novamente e na sequência passou por exame de Raio-X. "Quando fizeram o Raio-X o pulmão já estava completamente comprometido. Já não tinha o que fazer. De imediato eles disseram que iriam precisar de UTI Neonatal, porém Sinop não tem e eles iriam solicitar Sorriso, Lucas do Rio Verde ou Alta Floresta para poder levar ela".
No entanto, nenhuma das cidades estava com leito disponível e os profissionais tentaram realizar um procedimento para salvar a criança ali mesmo. "A gente não sabe o que aconteceu e como foi feito, pois a gente não teve acesso e a gente não sabe se foi feito algum tipo de drenagem ou não. Simplesmente Manoella teve quatro paradas cardíacas e na quinta ela não resistiu e acabou falecendo", lembra o pai.
"Muito difícil acreditar, a gente está sem chão, pois Manoella era uma menina saudável. Não há palavras para descrever o quão especial Manoella era pra gente. A dor é imensurável e não existe sentimento maior que o amor que a gente sentia por ela", lamentou o pai.
Abalado, Lucas fez alerta aos pais que levam os filhos à UPA e ressaltou a importância de exigir exames para as crianças que apresentem sintomas parecidos. Lucas também cobrou UTI Neonatal na cidade. "Como querem que Sinop seja a capital do nortão se não existe UTI Neonatal, apoio para as família?", questiona.
A causa da morte apontada pelo unidade médica seria choque séptico e pneumonia, segundo informou o pai.
Afastamento e sindicância
A Prefeitura de Sinop determinou, ao Instituto de Gestão de Políticas Públicas (IGPP), que faz a gestão da unidade, a abertura, imediata, de uma sindicância para apurar o atendimento e os protocolos adotados que envolveram a morte de Manoella.
A sindicância implica no afastamento das atividades profissionais da médica que atendeu a paciente. Para que a investigação dos fatos não seja afetada, a medica deverá permanecer afastada da instituição de saúde até que as investigações sejam concluídas. Com isso, a profissional, ficará impedida de acessar as instalações da UPA.
A secretária de Saúde, Daniela Galhardo, informou que toda suspeita precisa ser apurada. "Nós não podemos fazer julgamentos precipitados, mas precisamos apurar como foi realizado o atendimento. Por isso, determinamos a abertura da investigação, que culminou com o afastamento da profissional".
Olhar Direto