Nesta segunda-feira (13), a Controladoria-Geral da União (CGU), decidiu retirar o sigilo do cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ordenou ao Ministério da Saúde que informe se ele foi vacinado contra a Covid-19.
Contudo, as informações, só poderão ser fornecidas pelo Ministério da Saúde depois que for finalizada uma investigação sobre eventual fraude feita no cartão de vacina de Bolsonaro. A CGU investiga se o sistema do ministério foi invadido por alguém que pode ter inserido dados falsos.
A solicitação foi feita porque não informava se havia se vacinado ou não contra a Covid-19. Depois, o próprio ex-presidente tornou público a informação de seu status vacinal e, por isso, segundo a CGU,
“Ainda que estejamos diante de um dado de saúde, trata-se de informação publicizada e explorada publicamente, no caso concreto, pelo próprio titular, o que afasta a proteção que pretende a lei fornecer a dados que, em regra, poderiam sim ser considerados sensíveis”, afirma a CGU.