REGIÃO GOLPE

Polícia prende suspeitos de fraude eletrônica após golpe em mãe de modelo famosa; um preso em Barra do Garças

Segundo a Polícia Civil, esta é a maior operação policial do ano. Estão sendo cumpridos 100 mandados em Goiás, Rio de Janeiro e Mato Grosso.

Por G1/GO

07/11/2024 às 13:47:30 - Atualizado há

Uma operação da Polícia Civil (PC) cumpre quase 100 mandados de prisão e busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (7), em Goiânia e outras sete cidades do estado, contra um grupo suspeito de fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro. A investigação teve início após criminosos usarem dados da modelo Carol Trentini, do estado de Santa Catarina, para aplicar golpes contra a mãe dela, uma idosa, que teve um prejuízo de R$ 125 mil.

De acordo com a PC, 250 policiais estão mobilizados no cumprimento dos mandados. Ao todo, são 47 mandados de prisão e 50 mandados de busca e apreensão cumpridos pela operação, nominada Paenitere.

Os mandados também são cumpridos nos municípios de Magé (RJ) e Barra do Garças (MT). Foram sequestrados R$ 7 milhões até o momento. Segundo a Polícia Civil, esta é a maior operação policial feita este ano.

Golpe com dados de influencerCarol Trentini e a mãe, Lourdes — Foto: Reprodução/Instagram

Os suspeitos de aplicar um golpe de R$ 125 mil na mãe da modelo Carol Trentini foram em Goiânia no ano de 2022. A Polícia Civil cumpriu seis mandados de prisão para desarticular a organização. Segundo as investigações, os criminosos usaram um número telefônico com a foto da modelo e pediram que a vítima fizesse transferências bancárias e empréstimos.

Segundo as investigações, os criminosos aplicaram um golpe conhecido como "novo número". O primeiro passo dos criminosos foi pedir que a mãe da modelo, Lourdes Trentini, salvasse o novo número, usado pelos golpistas. Eles usaram uma foto da Carol com os filhos para dar mais veracidade à conversa.

A aposentada apagou o número antigo, e verdadeiro, da filha e ainda tentou ligar para o novo contato, porém, não conseguiu. Os criminosos alegaram que o aparelho estava ruim e que a comunicação deveria ser por mensagens.

Os golpistas, então, pediram transferências bancárias para a vítima. Além disso, também falaram para ela fazer empréstimos e repassar o dinheiro. Foram, ao todo, seis transferências para a conta de seis CPFs diferentes.

Fonte: G1/GO
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