Os três médicos afastados pela Prefeitura de Sinop (480 km de Cuiabá), após a morte de Manuella Tecchio Bronstrup, de três anos, retornaram ao trabalho nesta terça-feira (21), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. A retomada foi confirmada após o registro de um documento de reintegração, feito pelo Instituto de Gestão de Políticas Públicas (IGPP). Apesar do retorno, as investigações sobre um possível caso de imperícia médica continuam em andamento.
O afastamento da médica responsável pelo atendimento da criança foi decretado pela Prefeitura de Sinop, no último dia 13 de março. Outras duas pessoas também foram afastadas, mas tiveram o retorno autorizado pela administração municipal.
A criança de três anos faleceu no último dia 8 de março, após passar três dias na Unidade de Pronto Atendimento de Sinop. Segundo o Lucas Pootz, pai de Manuella, os primeiros sintomas apresentados foram gripais e tosse seca quando. Já na unidade, uma médica examinou a criança e receitou medicamentos para controlar uma suposta crise alérgica.
No dia seguinte, os pais da criança notaram que houve melhora, mesmo após a medicação, e decidiram retornar para UPA. No local pela segunda vez, Manuella passou por um exame de raio-x que constatou um comprometimento considerável do órgão.
"Quando fizeram o Raio-X o pulmão já estava completamente comprometido. Já não tinha o que fazer. De imediato eles disseram que iriam precisar de UTI Neonatal, porém Sinop não tem e eles iriam solicitar Sorriso, Lucas do Rio Verde ou Alta Floresta para poder levar ela", disse o pai.
No entanto, nenhuma das cidades estava com leito disponível e os profissionais tentaram realizar um procedimento para salvar a criança ali mesmo. Apesar do esforço, a criança acabou falecendo. A causa da morte apontada pela unidade médica seria choque séptico e pneumonia, segundo informou o pai.
O delegado que cuida do caso, Ugo Reck, pediu a realização da exumação do corpo de Manuella para apurar um possível caso de imperícia médica. Se constatado, a equipe responsável pelos atendimentos da criança vai responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
A reportagem do Olhar Direto procurou a Prefeitura de Sinop para comentar o que motivou o retorno dos profissionais, mas até o fechamento desta reportagem não obteve retorno.
O afastamento da médica responsável pelo atendimento da criança foi decretado pela Prefeitura de Sinop, no último dia 13 de março. Outras duas pessoas também foram afastadas, mas tiveram o retorno autorizado pela administração municipal.
A criança de três anos faleceu no último dia 8 de março, após passar três dias na Unidade de Pronto Atendimento de Sinop. Segundo o Lucas Pootz, pai de Manuella, os primeiros sintomas apresentados foram gripais e tosse seca quando. Já na unidade, uma médica examinou a criança e receitou medicamentos para controlar uma suposta crise alérgica.
No dia seguinte, os pais da criança notaram que houve melhora, mesmo após a medicação, e decidiram retornar para UPA. No local pela segunda vez, Manuella passou por um exame de raio-x que constatou um comprometimento considerável do órgão.
"Quando fizeram o Raio-X o pulmão já estava completamente comprometido. Já não tinha o que fazer. De imediato eles disseram que iriam precisar de UTI Neonatal, porém Sinop não tem e eles iriam solicitar Sorriso, Lucas do Rio Verde ou Alta Floresta para poder levar ela", disse o pai.
No entanto, nenhuma das cidades estava com leito disponível e os profissionais tentaram realizar um procedimento para salvar a criança ali mesmo. Apesar do esforço, a criança acabou falecendo. A causa da morte apontada pela unidade médica seria choque séptico e pneumonia, segundo informou o pai.
O delegado que cuida do caso, Ugo Reck, pediu a realização da exumação do corpo de Manuella para apurar um possível caso de imperícia médica. Se constatado, a equipe responsável pelos atendimentos da criança vai responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
A reportagem do Olhar Direto procurou a Prefeitura de Sinop para comentar o que motivou o retorno dos profissionais, mas até o fechamento desta reportagem não obteve retorno.
Olhar Direto