Nos três casos investigados, o acusado agia sempre da mesma forma, praticando os abusos no momento em que esclarecia dúvidas das crianças, se posicionando de frente para as vítimas e de costas para os demais colegas, ocasião em que passava a mão pelo corpo delas.
Diante da gravidade dos fatos e indícios de pedofilia, a delegada do Núcleo da Mulher, Ana Carolinne Mortoza Lacerda Terra, representou pelos mandados de prisão e busca e apreensão contra o professor, que foram deferidos pela Justiça e cumpridos na segunda.
Além da prisão, o professor também teve seu celular e notebook apreendidos, com objetivo de dar continuidade às investigações e apurar o envolvimento dele em novos fatos e identificar outras possíveis vítimas.
"Nas investigações, foi possível levantar um conjunto robusto de indícios de autoria, tornando mais concreta a gravidade do caso, ao visualizar o contexto de sala de aula, com crianças vulneráveis, em que o investigado prevalece da condição de professor para obter vantagem de natureza sexual", disse a delegada.