Nesta quarta-feira, 12, o programa Pânico recebeu o narrador esportivo Téo José. Em entrevista, ele opinou sobre o técnico ideal para treinar a seleção brasileira e elogiou os trabalhos de Abel Ferreira. “Se fosse nacional mais um gringo, o melhor treinador é o Abel Ferreira. Ele é monstro, mas ele nunca vai. Nossa grande imprensa não gosta de estrangeiro. Ele tem as filosofias dele, eu não gosto. Gostaria de ouvir mais o Abel, acho que ele tem coisa para ensinar para a gente. Por exemplo, ele não dá entrevista individual, só coletiva. Ele só deu individual uma vez nesse tempo todo que está aqui. Os caras da imprensa ficam ‘P’ da vida. Ninguém consegue saber o que ele está pensando, não tem amizade. Eles vão moer quando ele começar a perder”, opinou. Pensando em uma alternativa brasileira, Téo acredita que o legado de Dorival Júnior no Flamengo pode inspirar a CBF. “Brasileiro hoje, talvez o Dorival. Técnico de seleção não vai dar muito treino, ele tem que ganhar na conversa, montar bons esquemas. Dorival é bom nisso. Ele mostrou isso no Flamengo. Flamengo estava arrebentado, ele assumiu e em 4 meses o Flamengo foi campeão. Diniz ainda precisa comer um pouquinho de feijão. Renato Gaúcho, não. Um que eu gosto muito estrangeiro é o da seleção da Espanha”, acrescentou.
O locutor também opinou sobre a inclusão de mulheres no mundo do futebol e afirmou que as profissionais precisam encontrar seus próprios timbres de narração. “Assim como homem, tem mulher bacana e mulher que eu não gosto. O que eu acho e que as mulheres tem que encontrar o timbre, a personalidade. Não tem que imitar homem narrando. Nos Estados Unidos tem mulher narrando principalmente basquete. Encontraram um ritmo da mulher. A Glenda Kozlowski está numa bela fase”, analisou.