Na tarde desta quarta-feira (19), o corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luís Felipe Salomão, determinou a suspensão do pagamento de penduricalho que custaria até R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
A decisão foi tomada após o jornal O Estadão revelar que o próprio Salomão havia chancelado que fosse pago o retroativo referente ao chamado Adicional por Tempo de Serviço (ATS), regalia extinta em 2006 mas reativada pelo Conselho da Justiça Federal (CJF) no final do ano passado.
O benefício salarial poderia engordar o salário de juízes e desembargadores federais em R$ 10 mil por mês, no caso de magistrados com mais tempo de carreira.
Para aqueles que entraram na década de 90 na carreira, apenas o retroativo poderia chegar a R$ 2 milhões.
A nova decisão de Salomão foi tomada após auditores do TCU recomendarem a suspensão da medida sob risco “irreversível” de dano ao erário.
GAZETA BRASIL