Zico vai estrear o programa “Resenha do Galinho”, na Jovem Pan News, às 23h30 (de Brasília) desta quinta-feira, 22. Antes da entrevista com o narrador Galvão Bueno ir ao ar, o ex-jogador participou do programa “Bate-Pronto”. Como não poderia ser diferente, o ídolo do Flamengo foi questionado sobre como avaliava o trabalho de Jorge Samapoli no clube carioca. Para o ex-meia, o Rubro-Negro está “no caminho certo” com o técnico argentino. “Apesar de ter a metodologia dele, o Samapoli está fazendo que o Flamengo jogue como Flamengo. Nós tivemos treinadores que queriam que o time se adaptasse às ideias dele, não ao contrário. Então, essa é a maior virtude do Sampaoli. Claro que alguns jogadores estão sendo observados, tem rotatividade. Ainda assim, ele está fazendo um trabalho equilibrado e vem aproveitando os jovens, o que é importante. Ele está no caminho certo. Vamos ver se continua assim”, analisou.
No entendimento de Zico, o Flamengo deve competir pelo título do Campeonato Brasileiro com o Palmeiras, atual campeão. Ainda assim, o Galinho de Quintino não descarta o líder Botafogo e o Atlético-MG. “Na abertura da janela, nós não sabemos quem sai e quem vem. Às vezes, o time é muito modificado. Na maioria das vezes, tem equipe que não consegue segurar jogador. O próprio Flamengo já sofreu com isso. Pelo retrospecto, Flamengo e Palmeiras estão um degrau acima. Agora, não dá para descartar Atlético-MG e o Botafogo, que tem uma regularidade muito grande”, disse o jogador, que ressaltou o fato do Glorioso jogar em um tipo de gramado diferente. “Os times que jogam em grama sintética também levam vantagem. Falo isso porque o próprio Sampaoli levantou a ideia de colocar sintético no Maracanã. Seria o fim do futebol brasileiro ter grama sintética no Maracanã”, acrescentou.
Na conversa com os jornalistas do Grupo Jovem Pan, Zico também falou sobre a situação da seleção brasileira, que está na espera de Carlo Ancelotti – o treinador só assumirá a Canarinho na metade de 2024. Para o ex-jogador, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) precisa fechar com um técnico durante este período. “A CBF deveria ter se adiantado após o Tite anunciar que não ficaria. Certou ou errado, a seleção tem que ter treinador. Em 2002, nós tivemos quatro treinadores no ciclo. No fim, o Felipão trabalhou e ganhou. Se o Ancelotti está empregado, não dá para ficar com interino por mais de um ano. É até um desrespeito aos profissionais brasileiros. Nós temos treinadores do Brasil que merecem oportunidades. Sou a favor da meritocracia e dar oportunidades aos brasileiros. Nem toda seleção tem um Messi, que vai resolver mesmo sem um técnico de experiência”, finalizou.
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