A ministra Cármen Lúcia é a primeira a votar na sessão que começa às 12h desta sexta-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, e deve ser a última do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelas acusações de abuso de poder político e uso dos meios de comunicação públicos.
A ministra Cármen Lúcia é a primeira a votar na sessão que começa às 12h desta sexta-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, e deve ser a última do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelas acusações de abuso de poder político e uso dos meios de comunicação públicos. Se ela votar pela inelegibilidade do ex-mandatário, estará formada maioria na Corte Eleitoral para condená-lo à inelegibilidade até 2030. O placar está em 3 a 1, do total de seis ministros. A sessão de ontem foi suspensa após o voto do ministro André Ramos Tavares que, assim como Floriano Marques, seguiu o relator, o ministro corregedor-eleitoral Benedito Gonçalves, no entendimento de que Bolsonaro deve ser condenado. Já o general Walter Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro, deve ser absolvido. O ministro Raul Araújo Filho divergiu e foi o único voto favorável ao ex-presidente até o momento, alegando que a “a intensidade do comportamento concretamente imputado à reunião de 18/07/2022 não foi tamanha a ponto de justificar a medida extrema da inelegibilidade”. Hoje será o quarto dia de análise pelos ministros da ação movida pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) contra Bolsonaro pela reunião com embaixadores na qual questionou o sistema eleitoral, em julho de 2022. CONFIRA AQUI como foi o terceiro dia de julgamento.