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Barraco no grupo do WhatsApp do PT tem acusação de transfobia

Parlamentares e dirigentes do PT se envolveram em um debate acalorado no grupo de WhatsApp do diretório nacional do partido, de acordo com informações do jornal Folha de S.

Por Comando da Notícia

11/07/2023 às 16:50:43 - Atualizado há

Parlamentares e dirigentes do PT se envolveram em um debate acalorado no grupo de WhatsApp do diretório nacional do partido, de acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo. Durante a discussão, o vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, foi acusado de supostamente defender uma posição transfóbica, acusação que ele negou veementemente, além de demonstrar descontentamento com a utilização do adjetivo para qualificá-lo.

Segundo a publicação, o embate ocorreu na quarta-feira (5), quando Quaquá compartilhou uma reportagem de uma rádio de Belo Horizonte, que abordava uma reunião entre a deputada federal Duda Salabert (PDT) e Gleisi Hoffmann, atual presidente do PT. Os setores dos partidos estão discutindo a possibilidade de o PT oferecer apoio à candidatura de Salabert na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte nas eleições de 2024.

“Precisamos rediscutir nossa tática pra ganhar o eleitor da periferia. Tirar eleitorado lulista mas conservador nos costumes para voltar pro lulismo. E precisamos discutir seriamente isso. Essa coisa por exemplo de Duda Salabert numa das capitais mais importantes do país precisa ser bem discutida, porque tem efeito nacional”, escreveu Quaquá.

Após a declaração, Quaquá foi alvo de acusações de transfobia por Janaína Oliveira, secretária nacional LGBT do PT.
Quaquá respondeu às críticas, rejeitando a “adjetivação despolitizada e autoritária”.

"Em vez de estarmos focados em mudar pensamentos conservadores, você sugere que o PT se adapte e priorize esse ponto. Buscamos lutar contra as opressões e não nos somar a elas. A deputada Duda não é qualquer pessoa, a última votação dela diz muito sobre isso", afirmou Janaína.

"Quando um vice-presidente do PT tem na linha de sua fala o foco transfóbico escondido em um discurso eleitoral para mim isso, sim, é que se trata de algo grave", complementou

Quaquá disse que a "pauta identitária não pode ser pauta prioritária".

Fonte: GAZETA BRASIL
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