O número de mortos nos confrontos que começaram no último sábado, 22, entre detentos da Penitenciária do Litoral, a maior do Equador, subiu para 31, informou nesta terça-feira, 25, a Procuradoria-Geral do país, que também elevou para 14 o total de feridos. O Ministério do Interior informou que um total de 2.700 membros da Polícia e das Forças Armadas do Equador realizaram uma operação de controle na penitenciária depois que o presidente Guillermo Lasso declarou estado de emergência nos presídios equatorianos. Somente depois que a polícia e as Forças Armadas conseguiram entrar na penitenciária e retomar o controle foi possível fazer um balanço do confronto, e o Ministério Público pôde prosseguir com a “remoção de corpos e coleta de provas”. O ministro do Interior, Juan Zapata, afirmou que, usando sua força coercitiva, o Estado recuperará “a tranquilidade e a paz dos equatorianos”. Nesse massacre, duas das gangues criminosas que lutam pelo controle interno das penitenciárias entraram em confronto, “Los Tiguerones” e “Los Lobos”, que há algumas semanas romperam uma trégua que vinham mantendo. Ao mesmo tempo em que ocorriam os confrontos na Penitenciária do Litoral, grupos de detentos iniciaram uma greve de fome em outros 12 presídios, e em cinco delas mantiveram como reféns cerca de 100 agentes penitenciários, dos quais 57 foram liberados nesta terça-feira.
*Com informações da EFE
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